Três homens armados com fuzis e pistolas invadiram o Hospital do Pênfigo, em Campo Grande, na saída para Sidrolândia, na manhã desta quinta-feira (22) para resgatar um preso, identificado como Mário Márcio.
O preso estava no hospital para fazer um exame, mediante ordem judicial, e estava sob escolta de dois Policiais Militares, que foram rendidos pelos autores armados com fuzis e pistolas, que foram roubadas pelos homens que levaram Mário.
Os homens resgataram o preso e o levaram embora em um veículo Toyota Corolla. Por volta das 10h20, policiais militares do 1º Batalhão localizaram o veículo, que estava com a traseira batida. Não há informação se alguém foi preso.
Conforme primeiras informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o carro foi encontrado na Rua Lúcia Martins Coelho, no Coophavila II, por uma equipe policial que passava pelo local. Equipes da Perícia e Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) foram acionadas para irem até o local.
Márcio Márcio seria um dos presos que teria fugido em 2007, das celas da Polinter, na Vila Sobrinho. Os presos serraram as grades e fugiram levando as chaves de uma viatura e armamento. Em agosto de 2014 Mário Márcio foi preso novamente por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documento público. O preso ainda tem passagens por latrocínio, em Minas Gerais.
Hospital suspendeu atendimento a presos
Os exames para detentos estão temporariamente suspensos no hospital. Em nota, administração informou que, por meio de uma ordem judicial, o preso foi levado sob escolta do Presídio de Segurança Máxima até a instituição. Ele passaria por uma consulta médica e, obedecendo à ordem, o hospital se dispôs a atender o preso.
O hospital ainda firma que presta tal tipo de atendimento há mais de 15 anos e nunca passou por incidente parecido. Também foi esclarecido que o preso não estava internado na unidade, e sim apenas passaria por um exame. Logo que chegou ao hospital, os três suspeitos chegaram também, no Corolla preto que foi apreendido pela polícia horas depois, abandonado no Coophavila II.
Conforme divulgado pelo hospital, durante o ocorrido ninguém ficou ferido, nem funcionários, nem pacientes. “Sempre priorizando os pacientes, o HAP, como medida imediata não atenderá temporariamente pacientes na mesma situação do detento”, divulgou o hospital.
Confira a nota
"Esclarecimento
O Hospital Adventista do Pênfigo vem a público esclarecer o fato ocorrido na manhã desta quinta-feira (22) dentro das dependências da instituição.
Por ordem judicial, um detento do presídio de Segurança Máxima da capital veio à instituição para uma consulta médica, escoltado por policiais militares.
Obedecendo à ordem, o HAP se dispôs a atendê-lo, pois há mais de 15 anos presta esse tipo de atendimento e nunca houve incidente semelhante.
Entretanto, vale ressaltar que o detento não estava internado em nosso hospital. Mas, veio para uma consulta, quando três homens armados entraram, renderam os policiais militares que faziam a escolta do detento e o levaram. Durante o ocorrido ninguém ficou ferido, nem funcionários, tampouco pacientes.
Sempre priorizando os pacientes, o HAP, como medida imediata não atenderá temporariamente pacientes na mesma situação do detento."
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