A casa do candidato a prefeito de Camapuã, Delano Huber (PSDB), foi alvo de um atentado neste domingo (25), após um rojão ter sido lançado contra o local. Apenas a mulher e filho dele estavam na residência quando ocorreu o atentado.

 

O incidente aconteceu por volta das 11h45, quando Huber tinha saído para realizar visitas da agenda de campanha em fazendas da região. A casa dele fica no Centro de Camapuã, perto da avenida principal.

 

Ao ouvir uma forte explosão, a mulher de Huber de imediato acionou a equipe que trabalho do marido para socorrer a família que estava na casa. Apesar do susto, ninguém ficou ferido, nem houve danos materiais.

 

"Foi jogado na varanda, ao lado veículo da mulher do candidato e provocou um estouro muito forte. Cacos de vidro e fuligem ficaram no local. Os cacos foram retirados para que pudesse o carro saísse da garagem, mas foram guardados em um saco e entregue à Polícia Militar", explica a assessoria do candidato.

 

Segundo ainda a assessoria, a Polícia Civil foi acionada para ir ao local, porém, como o sistema Sigo estava fora do ar, não seria possível registrar o caso. Então, a PM (Polícia Militar) foi até lá para realizar uma breve averiguação.

 

Já de acordo com a PM, os materiais entregues à equipe realizar a averiguação foram encaminhados à Polícia Civil, sendo o caso registrado. Pelas características do ocorrido, a polícia acredita que o objeto lançado contra a casa era um rojão. Marcas da explosão ficaram no local, segundo o sargento Abadia.

 

"O filho do Huber se assustou bastante, chegou a chorar na hora, mas agora todos estão tranquilos e seguranças foram colocados na casa", frisa a assessoria, que revela ainda ter percebido um acirramento da disputa eleitoral na cidade a partir do debate entre os candidatos, há dois dias. "O clima ficou um pouco estranho, mais agressivo".

 

Nesta manhã, a coligação de Huber também abriu uma representação no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) contra a chapa do adversário Manoel Nery (PMDB), que realizou uma pesquisa eleitoral - que o aponta como líder na intenção de votos - com a empresa Foco, que não teria licença do TRE para tal atividade.