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27/03/2009 - 15:34
Absolvido acusado do crime da feira
Foto: Hora da Notícia
Hora da Noticia
 Sala do Júri
Sala do Júri

Foi levado a júri popular na última quinta-feira (26) Marcelo Dias de Souza, 28 anos, acusado de tentativa de homicídio. Os jurados consideraram a denuncia improcedente e aceitaram a tese apresentada pelo advogado Ibio Correia de legitima defesa e absolveram o réu.

Consta na denúncia apresentada pelo Ministério Público que Daniel Pereira de Souza, no dia 26 e novembro de 2006, por volta das 05 horas, utilizando de arma branca (faca) desferiu um golpe no abdômen do adolescente M. P. S. causando lesões. Diante de seu pedido de socorro Marcelo em companhia do adolescente J. H. M. usaram um enxadão e uma enxada respectivamente e correram atrás de Daniel Parreira de Souza. O fato aconteceu na rua Ambrosina Paes Coelho, no Mercado do Produtor, quando eles voltavam do baile no Clube Tradição (Buchada).

No encerramento do Júri o presidente, juiz Marcel Henry Batista de Arruda, disse estar chateado com as críticas, vindas de parte da sociedade que cobra o esclarecimento do crime que vitimou o advogado Nivaldo e outros crimes que precisam ser esclarecidos.

O magistrado informou que a responsabilidade em dar uma resposta à sociedade é do poder,e o executivo precisa assumir sua obrigação,mas as críticas deságuam no Poder Judiciário. O juiz foi além, e criticou a omissão das pessoas que muitas vezes tem conhecimento ou informações sobre um crime que possam ajudar a esclarecer, mas se calam e preferem responsabilizar o judiciário. Chateado o magistrado desabafou: “dá desgosto as criticas”.

Marcel enfatizou o empenho do Judiciário dentro da estrutura disponível para julgar e fazer cumprir a lei. Ele destacou que os membros do Poder judiciário e Ministério Público também estão vulnerável, lidam com criminosos, estão expostos: “isso pode acontecer com qualquer um de nós, concluiu.

O representante do Ministério Público, responsável pela acusação do réu, Izonildo Gonçalves de Assunção Júnior, finalizou o trabalho conclamando a sucedida a colaborar nas investigações para elucidar o crime. Izonildo observou que a justiça trabalha com fatos concretos: ”só assim chegaremos aos culpados”. Revelou a preocupação do Ministério Público com outros crimes que não foram esclarecidos.



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