Reunião sala da Presidencia da Câmara Nesta segunda-feira (30) foi realizada uma reunião na Câmara Municipal com a presença do representante do Ministério Público, Izonildo Gonçalves de Assunção Júnior, o prefeito Jesus Queiroz Baird (PMDB) e os vereadores para discutir a reabertura do Frigorífico (Matadouro), fechado em Costa Rica há quase um ano, gerou outros problemas. A qualidade da carne distribuída na cidade vem gerando reclamações e a população corre o risco de ficar sem carne. Os pequenos pecuaristas foram prejudicados sem ter para quem vender o gado. O presidente da Associação Comercial, Luiz Bocalan participou das discussões e disse ser grave a falta de um Frigorífico no município para abastecer os açougues, mas segundo ele o investimento é muito alto para montar uma estrutura. Em 2004 foi assinado um termo de ajuste de conduta entre os empresários responsável pelo Matadouro e o Ministério Público para adequar o local as normas exigidas pela legislação. O prazo expirou e os responsáveis pediram mais prazo; foi concedido e o acordo não foi cumprindo, de acordo com Izonildo. Ele observou que os empresários descumpriram o acordo e não deram satisfação. “Passaram quase três anos, acharam que minha palavra não tinha sido suficiente, não cumpriram nada, a carne estava chegando aos mercados na temperatura de quase quarenta graus positivo, quando deve ser mantida a sete graus negativo”. Izonildo fez um relato das irregularidades encontradas que levaram ao fechamento do local no mês de maio de 2008. Faltava documentação municipal, estava ilegal, o caminhão com a câmara fria não oferecia condições de manter temperatura adequada e as condições de higiene eram precárias, não havia cuidados com o abate. Izonildo disse ainda que fechou para evitar que pessoas morressem, foram quatro anos de tolerância: “não iria deixar ninguém morrer aqui, por isso foi lacrado, dei quatro anos”. Ele alertou para a possibilidade de pessoas serem presas a qualquer momento por abater animais clandestinamente: “um trabalhador pode ser preso a qualquer momento, estou sabendo que está acontecendo abate clandestino, estou recebendo denúncias”. Para o Ministério Público falta vontade dos empresários para ativar o Matadouro, já tem a documentação municipal: “falta pouco”. Izonildo observou que a ativação pode diminuir o preço da carne com qualidade e gerar empregos na cidade. Izonildo disse que irá mandar inspecionar a carne que está sendo distribuída em Costa Rica por frigoríficos de outras localidades e se houver irregularidade poderá suspender a distribuição: “corremos o risco de ficar sem carne”. O Secretário de Desenvolvimento do Município Ivanildo Ferrari ficou com a responsabilidade de conversar com os empresários para achar uma solução. O prefeito se dispões contribuir para a ativação e determinou que o secretário acompanhe as negociações. Hora da Notícia.
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