Os jurados absorveram nesta terça-feira (31), Gleison Marcelo Nunes Rodrigues, 23 anos, borracheiro. Ele foi acusação de tentativa de homicídio contra Edil Suares de Almeida e Thenoko Klysom de Souza, em Costa Rica no dia primeiro de janeiro de 2008, usando um pedaço de madeira e uma arma de fogo próximo à praça da Vila Nunes por volta das 05h30. Ele está preso em Cassilândia, mas deve ser solto hoje assim que o juiz encaminhar o alvará de soltura. A sessão do júri iniciou às 08 horas, a sentença foi lida as 11h20 pelo juiz que presidiu a sessão, Marcel Henry Batista de Arruda. Gleison foi absolvido por falta de provas concretas que indicasse ser ele o autor dos fatos. O representante do Ministério Publico Estadual, Izonildo Gonçalves de Assunção Júnior, pediu a absolvição do réu durante sua fala. Ele considerou que não havia provas suficientes para condená-lo: “não há provas coerente, não é possível condenar ninguém pelo achismo” disse. A defensora pública Débora Maria de Souza observou que essa é uma historia fantasiosa onde os envolvidos são jovens e adolescentes que saíram de casa, usam drogas e não respeitam os pais. Ela ressaltou que o réu estava cumprindo pena condicional, se estivesse em casa, como deveria, nada disso teria acontecido, e Gleison eram um desafeto de Edil.
A mãe do réu falou ao Hora da Noticia que tem cinco filhos, disse já ter sofrido muito: “espero que ele se regenere”. Ela destacou que gastou muito com a prisão do filho, tinha que ir a cidade de Cassilândia para visitá-lo na prisão. Ela argumentou que o filho precisa de uma oportunidade para que possa trabalhar: “a discriminação da sociedade é muito grande”, concluiu.
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