Os jurados condenaram nesta sexta-feira (29) de setembro na comarca de Costa Rica/MS o réu Adevaldo Alves Barbosa, 39 anos a pena 16 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado praticado no dia 19 de outubro de 2015, quando matou Clemente Martins Barbosa, com 60 anos na época.
O juiz presidente da sessão, Walter Arthur Auge Netto determinou que a pena seja comprida em regime fechado. O condenado não terá o direito de recorrer da sentença em liberdade uma vez que possuí condenação por homicídio, na época do crime ele estava cumprindo pena em regime semi-aberto. Adevaldo continuará preso na cadeia pública de Cassilandia/MS, distante cerca de 170 Km de Costa Rica-MS.
De acordo com a denúncia Adevaldo se juntou com a mulher Ângela Maria Gonçalves dos Santos e planejaram o homicídio, usando um pedaço de pau mataram a vítima. O idoso foi morto na residência localizada na Rua Antônio de Carvalho, no bairro sonho meu II. Adevaldo informou no depoimento ao juiz que a mulher sumiu: “a Ângela sumiu, não sei onde ela está”.
Nesta sexta-feira durante o interrogatório o réu disse que Clemente chegou a sua casa, no dia do crime dizendo que ira matá-lo, “ele ia me matar, lembro que dei uma paulada nele e sai, eu estava no semi-aberto, fiquei com medo de ser preso e fugi do local”.
A defensora pública (advogada) Nádia Beatriz Farias da Silva Magione sustentou a tese de legitima defesa e pediu o afastamento da qualificadora.
A advogada Nádia Beatriz disse ao Hora da Notícia que vai recorrer da sentença imposta, “a pena foi severa”, disse.
O promotor de justiça, Bolivar Luiz da Costa Viera, requereu a condenação do réu nas penas do crime de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.
O conselho de sentença formado por três mulheres e quatro homens, por maioria de votos reconheceu a qualificadora e recusou a qualificadora que dificultou a defesa da vítima.
A pena referente ao homicídio foi fixada pelo magistrado em 14 anos de reclusão. O juiz fixou a pena total em 16 anos em regime fechado pelo fato de o réu ser reincidente.
A mãe de Adevaldo assistiu ao júri e disse estar triste pelo fato da pena ter sido bastante elevada, mas disse ter conversado com o filho antes do júri, “ele estava ciente que seria condenado”.
Adevaldo disse no depoimento que estudou até terceiro não primário, trabalhava como tratorista e acrescentou que era alcoólatra e conviveu com Ângela por três meses.
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