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14/12/2017 - 09:34
Redução de pena: jovem que matou e colocou fogo no corpo da vítima teve novo julgamento e pena reduzida de 24 para 19 anos de reclusão
Foto: H.N
Hora da Notícia
Foi a júri na comarca de Costa Rica/MS o réu Carlos Gonçalves Moreira, 25 anos acusado pelo crime de homicídio qualificado contra Luiz Alberto Rogeski, 59 anos na época. Carlos havia sido julgado pelo crime de latrocínio e condenado há 24 anos, no júri realizado no último dia 13 de dezembro teve a pena diminuída e foi condenado a 19 anos e três meses de reclusão, mais 20 dias multa. Na sentença fico estabelecido que ele permanecerá preso sem direito a progressão de pena no momento.
 
O réu havia sido julgado e condenado elo juiz Marcus Marcus Abreu de Magalhães, da comarca de Costa Rica a 24 anos de reclusão, cem dias multa mais a reparação de danos arbitrados em duzentos salários mínimos. A sentença foi proferida em 30 julho de 2015. O defensor público Bruno Bertoli Grassani recorreu da sentença no TJMS (Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul) em 07 de outubro de 2015 pedindo a desclassificação do crime de latrocínio para homicídio. O pedido foi deferido pelos desembargadores.  
 
Uma nova denúncia de crimes de homicídio qualificado (motivo fútil, emprego de meio cruel, e recurso que dificultou a defesa da vítima e destruição de cadáver e furto simples) foi oferecida pelo promotor de justiça George Tiosso Abbud em 15 de março de 2017.
 
O júri foi presidido pelo juiz Francisco Solimon. Ele proferiu a sentença por volta das 14 horas. O conselho de sentença foi composto por cinco homens e uma mulher que acataram a denúncia oferecida pelo promotor de justiça.
 
Versão do réu:
 
Na instrução probatória em juízo o acusado admitiu ter matado Luiz Alberto, dono de um bar, em razão de uma discussão em torno de um troco (dinheiro) devido pelo consumo de bebidas no estabelecimento momento em que desferiu três facadas na vítima, na sequencia o acusado colocou Luiz Alberto deitado em um colchão, sobrepôs sobre seu corpo uma cama e ateou fogo no imóvel e no corpo da vítima. Após, Carlos passou a efetuar buscar no local (bar) e localizou o valor de R$ 450,00 em dinheiro e talonário de cheques assim como três maços de cigarros.
 
ma vez que havia chego da fazendo e foi até bar tomar uma pinga, a vítima ficou brava porque ele pagou com nota de R$ 50,00 duas doses de pinga, iniciou se uma discussão, a vítima se irritou com o valor a nota oferecida para pagamento uma vez que era ínfimo o valor da conta e a vítima não teria o troco. De acordo com o réu a vítima jogou pinga em seu rosto e lhe deu dois empurrões, foi quando Carlos sacou de uma faca e desferiu 03 golpes contra o dono do estabelecimento atingindo a região do abdome e pescoço.
 
Ele disse ainda que furtou uma quantia em dinheiro para fugir da cidade.
 
O réu disse estar arrependido, ressaltou que estava muito bêbado no dia do fato, “acabei com minha vida, se eu pudesse voltar atrás não teria cometido o crime”. Ele reclamou de não ter visitas na prisão: “não tenho visitas na prisão, não tenho mais família, meu pai me tocou de casa quando eu tinha 14 anos”, disse Carlos.
 
Defesa e acusação: 
 
A defensora do réu foi exercida pela defensora pública Nádia Beatriz Farias da Silva Magion. Ela pediu: “absolvição pelas acusações imputadas causa de diminuição de pena homicídio privilegiado, o afastamento das qualificadoras, e a causa de redução de pena estabelecida furto privilegiado”.
 
Na acusação trabalhou o promotor de Justiça George. Ele requereu a condenação do réu nas penas do crime de homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel, e recurso que dificultou a defesa da vítima, destruição de cadáver e furto simples.
 
A defensora Nádia informou ao Hora da Notícia que não deve recorrer da sentença imposta, “era um caso bem complicado, ele tinha uma pena de 24 anos e foi diminuída”, disse.
 
Local do crime:
 
O promotor informou ao Hora da Notícia, que esteve no local do crime no dia juntamente com o delegado de polícia, Cleverson Alves dos Santos, “me deparei com uma cena traumática havia entendido como latrocínio acredito que ele foi queimado vivo conforme laudo médico e fotografias”.
 
A vítima, Luiz Alberto Rogeski não tinha família no plenário do júri, assim como o réu, ele informou que sua família ainda mora em Costa Rica, “vim da cidade de Coxim/MS a cerca de 10 anos, sou solteiro e não tenho filhos”, disse
 
O crime ocorreu no dia 23 de julho de 2014, por volta das 17.30 durante jogo um jogo da seleção brasileira de futebol na copa do mundo. No bar localizado na Rua  Orozima Inácia Amorim, nº 121 no bairro Novo Horizonte em Costa Rica. O jovem Carlos Gonçalves na época tinha 22 anos. 


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› Comentários
Nestor em 15/12/2017 08:17

Na minha visão a cadeia não ressocializa. A realidade é outra. Os presos vivem em celas superlotadas, sujeitos a péssimas condições de higiene, a torturas e outras violações, rebeliões. A situação é de total abandono. As políticas públicas seria a solução para o sistema carcerário nacional. Vendo a historia deste jovem,o que dizer?

Neuza Beatriz em 14/12/2017 13:19

ACHEI ESSA NOTICIA EM SEU SITE IARA COMO TE FALEI ONTEM, MUITO TRISTE,QUANDO ESSE JOVEM SAIR DA PRISÃO VAI FAZER O QUE MEU DEUS.

 

Polícia 24/06/2014 - 13:36 O bandido que matou o comerciante para roubar é o autor de furtos em supermercado, madeireira e a Agência dos Correios Foto: Divulgação Hora da Notícia Carlos Moreira acusado foragido Carlos Moreira acusado foragido A polícia está realizando diligencias para prender o acusado de matar para roubar o comerciante Luiz Alberto Rogeski, 59 anos ontem (23) no bairro Novo Horizonte em Costa Rica/MS.

De acordo com informações da polícia o jovem Carlos Gonçalves Moreira, 22 anos tem várias passagens na polícia e já esteve preso pela prática de furto em comércios da cidade. Segundo as informações o bandido chegou à conveniência onde estava o comerciante que reagiu ao assalto e foi morto com golpes de faca e depois teve o corpo coberto com uma cama e foi ateado fogo.

Os vizinhos que perceberam o fogo foram até o local, apagaram as chamas e aguardaram a chegada da polícia. O delegado titular, Cleverson Alves dos Santos pediu para o poder judiciário a prisão preventiva do acusada na manhã desta terça-feira (24) e aguarda a manifestação do juiz.

O comerciante não tem família em Costa Rica, o corpo será trasladado para o Estado do Paraná assim que foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal).

 

Mal elemento:

Carlos Moreira foi preso no dia 16 de fevereiro de 2.012 acusado de ter arrombado a Agência dos Correios de Costa Rica no dia 28 de janeiro de 2.012 e furtado diversos objetos. Ele é acusado de ser o autor de outros três furtos em comércios da cidade, na época da prisão ele tinha 19 anos e morava no bairro onde matou o comerciante nesta segunda-feira. Carlos era funcionário da madeireira Madeireira Bocalan, de onde realizou dois furtos.

Ele foi preso no dia 10 de novembro de 2.013 e confessou os crimes. Na época ele foi liberado para responder em liberdade uma vez que não foi preso em flagrante. No dia da prisão ele disse ao Hora da Notícia que praticou os furtos por falta de vergonha na cara. No dia da prisão ele confessou o furto no Supermercado Guanabara, de onde levou cigarros, chips para celular e um envelope com diversos cheques de clientes. Carlos disse na época ter queimado o envelope com os cheques uma vez que seria difícil trocar.

No dia em que foi preso em 16 de fevereiro de 2.012 Carlos confessou também o furtado no dia 09 de fevereiro de 2.012 na loja de Móveis Gazin de onde levou 22 aparelhos de telefones celulares. Ele disse que subiu até o telhado, abriu um buraco e com uma corda fez a chamada “Tereza” para descer até o interior da loja onde abriu um armário que estavam guardados os celulares, colou em uma mochila e retornou. O furto na época causou prejuízo para a loja no valor de cerca R$ 10 mil reais.

Hora da Notícia

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