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Política
17/03/2018 - 04:57
O Prefeito Delano de Camapuã poderá ter o mandato cassado: ele é acusado de fraudar licitação
Foto: Divulgação
Hora da Notícia
Prefeito Delano e a vice Luzia
Prefeito Delano e a vice Luzia
O eleitorado de Camapuã/MS volta a conviver com as denúncias de má gestão do dinheiro público. O prefeito Delano de Oliveira Huber, (PSDB) considerado “o novo” eleito na esperança que mudaria paradigmas e colocaria o Município de voltar no eixo proporcionando o crescimento e a oferta de oportunidades para a população está às voltas com duas CPI (Comissões Parlamentares de Inquérito) instauradas na Câmara de vereadores e agora uma comissão processante na Câmara Municipal que poderá cassar seu mandato de prefeito.
 
Um ano e três mês após a eleição do prefeito os vereadores receberam no último dia 13 de março denúncia de má gestão do dinheiro público praticada pelo chefe do executivo. O prefeito poderá ter o mandato casado por improbidade administrativa.
 
A denúncia:
 
O denunciante afirma que há rumores na cidade que o prefeito autorizou a empresa “DE Conto Locação e Prestação de Serviços  LTDA”, a prestar serviços para o Município sem que fosse realizada a licitação, processo obrigatório para quaisquer serviços contratado pela administração pública.
 
O denunciante afirma ter sido forjado uma licitação através de Pregão Presencial n. 010/2017 onde foram convidados outros interessados, mas a empresa DE Conto Locação e Prestação de Serviços  LTDA foi à vencedora do certame para convalidar os atos praticados, ou seja, a licitação nasceu “o posterion”, simplesmente para realizar os pagamentos de serviços que já haviam sido executados. A licitação arranjada serviu apenas dar legitimidade ao pagamento do serviço que já havia sido executado, de acordo com a denúncia.
 
O processo foi engendrado depois que o departamento da Prefeitura responsável pelo pagamento  informou que não havia como pagar pelo serviço realizado em virtude da inexistência do processo licitatório.
 
O denunciante afirma ainda que a empresa foi criada à apenas oito dias antes da realização do processo licitatório. De acordo com as informações o alvará de funcionamento da empresa foi expedido no dia 28 de junho de 2017, um dia antes de ser realizada a licitação.
 
O pagamento para a empresa foi antecipado:
 
De acordo com as informações a Prefeitura antecipou pagamento no valor de R$ 423 mil que deveria ser realizado em 12 parcelas foi efetuado em três vezes.
 
A comissão processante:
 
A criação da comissão foi aprovada com o voto de cinco vereadores contra três votos de vereadores aliados do prefeito. O vereador Pedro Dias Pereira, (PR) o “Pedrinho Cabeleireiro” informou ao Hora da Notícia que o objetivo e investigar os pagamento, “queremos saber como foram efetuados”, disse.
 
Prazo para a comissão iniciar os trabalhos: 
 
A denúncia  será lida em plenário durante a próxima sessão conforme determina o regimento interno da Casa de Leis.
 
O vereador Pedrinho Cabelereiro foi indicado presidente da comissão, a vereadora; Marcia Pereira Avila de Lima, (MDB) será a relatora e o vereador Antonio Barbosa Corrêa, (PSDB) “Antonio Borracheiro”  (PSDB) membro.
 
A comissão tem prazo de cinco dias para iniciar os trabalhos disse o vereador Pedro.


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