O tapetão pode voltar a ser protagonista no Campeonato Estadual. Na última segunda-feira (19), por meio do advogado carioca Arley Campos de Carvalho, o Costa Rica, eliminado da primeira fase por escalação irregular de jogador, pediu ao Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul a revisão da pena imposta (perda de 13 pontos e multa de R$ 1 mil) e efeito suspensivo imediato da punição, o que colocaria o clube de volta nas quartas-de-final.
"Entramos com o pedido de revisão de pena ainda na última quinta-feira (15) e, como não tivemos resposta e o prazo era até ontem (segunda), não tivemos alternativas a não ser entrar com o recurso do efeito suspensivo", disse Carvalho, ex-auditor do TJD do Rio de Janeiro.
A situação é no mínimo curiosa. Três dos eliminados nas quartas-de-final - União ABC, Águia Negra e Urso - não dispensaram seus elencos e seguem treinando.
Por enquanto, a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul e o TJD-MS não se pronunciaram sobre o assunto e os jogos das semifinais continuam marcados: Operário e Sete de Dourados jogam nesta quarta-feira (21), às 20h45, no Morenão, mesmo local onde Novo e Corumbaense jogam na quinta (22), às 20h10.
O Novo foi o maior beneficiado pela decisão do TJD, afinal com a eliminação do Costa Rica passou de fase após ficar na lanterna do Grupo A. E no último domingo (18) eliminou o Águia Negra após vencer em Rio Brilhante. Torcedores do clube rubro-negro pedem a entrada no tapetão para reverter o resultado.
"Não condenamos o Novo pela medida. Eles estavam no direito deles. E estamos no nosso. Eu não aceitaria o caso se soubesse que não tem como reverter. E vamos até o Superior (Tribunal de Justiça Desportiva) se necessário", disse Carvalho.
O tribunal ainda precisa se pronunciar também sobre o pedido do lateral-direito Paulinho, o jogador que atuou de forma irregular, que entrou por conta própria com um recurso.
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