Um grupo de servidores estaduais, técnicos administrativos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), levou um caixão para protestar contra o reajuste linear de 3,04% oferecido pelo governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao funcionalismo público.
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Rubens Uruê, o salário dos técnicos administrativos da universidade é o menor do país, e está é primeira manifestação com paralisação na história da categoria.
Eles reclamam que não há progressão funcional na carreira, e por isso buscam uma reformulação no PCC (Plano de Cargos e Carreira) da categoria. A base salarial do nível médio é de R$ 1,6 mil, e nível superior R$ 2,2 mil.
Segundo Rubens, desde 2015 a categoria tenta dialogar com a SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), e neste ano alega que a pasta cancelou qualquer possibilidade de negociação salarial.
Voto não
Antes de começar a sessão desta terça-feira (3), o deputado estadual Paulo Siufi (MDB), antecipou que votará contrário à proposta do governo.
O emedebista alega que é ‘absurdo’ votar o reajuste antes mesmo das categorias discutirem o assunto em uma audiência pública marcada para a tarde de hoje, pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). Para Siufi, os 3.04% não repõem as perdas salariais do funcionalismo público.
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