Apesar de o governo ter anunciado o fim do movimento dos caminhoneiros, que entrou no 6º dia consecutivo neste sábado (26), nas rodovias federais e estaduais de Mato Grosso do Sul o movimentou continua ainda com mais força.
Cerca de 80 caminhoneiros permanecem na rodovia que dá acesso a Usina de Cana de Açúcar Atvos localizada a cerca de 7 KM da cidade de Costa Rica/MS. O protesto é contra os altos preços dos combustíveis. Os caminheiros bloquearam todas as saídas da rodovia MS-316 que dá acesso rodovia estadual MS-306, rodovias que ligam aos Estados de Mato Grosso, Goiás e São Paulo.
Os grevistas de Costa Rica, afirmam que não há obstrução de estradas no estado, o que não justifica uma intervenção para quem ta falando que carga de remédio não ta passando, tudo mentira, “carga viva, oxigênio, ambulância e remédios para hospitais o tráfego é livre”.
O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (25), em pronunciamento no Palácio do Planalto, que acionou forças federais para desbloquear estradas, ocupadas por caminhoneiros em greve.
Para José Mário 40 anos, esse movimento é dos motoristas autônomos, “vamos resistir se nós tirarem vamos para casa e paramos os caminhões, estamos pagando para trabalhar enquanto essa quadrilha que está ai nesse desgoverno assalta o nosso pais”.
“Chegou à hora de todos se juntarem aos motoristas contra essa política desastrosa do governo Temer, não tem legitimidade para negociar nada e nem de ser presidente”, disse o motorista Emilio Paes.
O padre deu a benção:
Ontem (25) á noite por volta das 22 horas o padre Renato Ferreira Campos da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora do Município de Alto Araguaia-MT distante cerca de 200 km de Costa Rica trafegava pela rodovia e parou, conversou com os camioneiros e deu uma benção para todos e suas famílias que permanecem acampados. O padre foi categórico ao afirmar: “e justo esse movimento, eu como padre não comungo desse tipo de política desse governo Temer que fez tanto mal a maioria dos brasileiros, a Igreja não comunga”, disse o religioso.
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