O acusado Rivadavio
Vai a júri popular nesta quarta-feira (28) de novembro ás 08 horas no Tribunal do Júri na comarca de Costa Rica/MS o acusado de matar o idoso Waldemar Souza Neto, a época com 78 anos. O crime foi registrado no mês de setembro de 2014. Rivadavio Pereira dos Santos (Baiano), 62 anos é o réu, ele responde pelo crime de homicídio e ocultação de cadáver conforme a denúncia do Ministério Público, foi ofertada em 12 de janeiro de 2015,e o recebimento da denúncia em 04 de fevereiro de 2015. Rivadavio ficou 8 meses preso nas celas da delegacia de Costa Rica, e foi posto em liberdade em 10 de junho de 2015 liberdade.
O advogado do réu Ramiro Piergentile Neto, disse ao Hora da Notícia que há irregularidades no inquérito policial e afirmou que a morte do idoso se deu por causas naturais.
Ramiro disse ainda, que esta confiante na absolvição de Rivadavio levando em conta as provas matériais e técnicas: “o Laudo Pericial de folhas 17 a 22 são claros ao dizer que a causa da morte se deu por causa natural, e a causa é indeterminada, ainda o laudo de reconstituição de folhas 93 a 100, traz a recomendação para que a autoridade policial confrontasse a reconstituição com o laudo pericial, o que não foi feito, existem indícios de tortura não contestados”.
O juiz Francisco Sollimann vai presidir o júri e o promotor de justiça George Cassio Tiosso Abbud vai trabalhar na acusação.
Relembre o caso:
A época do crime o delegado de polícia civil, Hoffman D’Avila Candido de Souza informou ao Hora da Notícia que ouviu o réu e ele confessou o homicídio. Ainda acordo com o policial ele contou que no dia do crime estava na companhia de outros quatro homens bebendo na chácara. O réu contou que homens o ameaçaram caso ele caso não desse a paulada no idoso.
Rivadario disse em depoimento ter desferido a paulada, em seguida o idoso caiu, ele cobriu o corpo com folha e foi embora. Disse ainda não saber identificar quem são os homens que o acompanhava no dia do crime.
O corpo foi encontrado no dia 03 de novembro em adiantado estado de decomposição na chácara onde morava, o idoso distante cerca de oito quilômetros da cidade de Costa Rica/MS.
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