A operação deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), nesta sexta-feira (30), em Campo Grande, no Hospital Regional apontou um prejuízo de mais R$ 3 milhões nos últimos anos.
A Operação Reagente foi deflagrada contra a fraude em licitações de equipamentos médicos, além de corrupção ativa e passiva, no Hospital Regional. Um empresário, sócio da Neo Line Produtos e Serviços Hospitalares, Luiz Antônio Moreira, foi levado para a 2º Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento. O advogado do empresário não deu muito detalhes sobre a condução de seu cliente.
O diretor-presidente do hospital, Justiniano Vavas, foi preso por posse irregular de arma de fogo, já que na sua casa foi encontrada uma espingarda. Agentes do Gaeco foram até a casa de Justiniano para cumprir mandados de busca e apreensão.
A assessoria de comunicação do Ministério Público confirmou a prisão de três pessoas, mas não revelou os nomes. Pastas e malotes foram levados do hospital por agentes do Gaeco logo pela manhã. 17 mandados são cumpridos, sendo três de prisão e 14 de busca e apreensão.
Agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão, na SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização)
A operação
Ao todo, 59 policiais militares, do Batalhão de Choque e Gaeco participaram da ação. A operação é contra os crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e fraude em licitação envolvendo equipamentos médicos do Hospital Regional. O nome tem relação com um dos materiais adquiridos fraudulentamente pelo Hospital Regional referente a reagentes químicos utilizados na realização de exames laboratoriais.
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