O número de mortos após rompimento da barragem em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, chegou a 142 nesta terça-feira, 5, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil mineira. Há 194 desaparecidos.
A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, se rompeu no dia 25 de janeiro. Os rejeitos da barragem atingiram a parte administrativa da mineradora Vale, uma pousada e uma comunidade próxima da mina. Desde a sexta-feira, bombeiros buscam desaparecidos na região.
De acordo com a Defesa Civil, dos 142 corpos encontrados 122 já foram identificados. Outros 20 permanecem sem identificação. Há ainda 194 pessoas desaparecidas e 103 desabrigadas.
Imagens divulgadas na última sexta-feira, 1º, revelam o exato momento em que se rompeu a barragem em Brumadinho. A gravação mostra o dique principal se destruindo e uma onda de lama avançando sobre o terreno com grande velocidade e força.
Limite de segurança
O relatório da consultoria alemã Tüv Süd, que atestou a estabilidade da barragem mostra que a base da estrutura estava no limite de segurança previsto pelas normas do País. Em visita a campo, a equipe encontrou 15 pontos que exigiriam atenção, como necessidade de um novo radar e medidores de pressão na estrutura. A Vale disse que fazia inspeções constantes - a última em 22 de janeiro, três dias antes do colapso.
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