www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
07/03/2019 - 07:55
Três vereadores e secretário adjunto de Governo voltam a ser réus na Coffee Break
Foto: Reprodução
O Jacaré
Três vereadores de Campo Grande e o secretário estadual adjunto de Governo, Flávio Cesar Mendes de Oliveira, voltarão a condição de réu por improbidade administrativa na Operação Coffee Break. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) acatou recurso especial do Ministério Público Estadual e reviu acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, que absolvia os quatro da denúncia de receber vantagens em troca da cassação do mandato de prefeito de Alcides Bernal (PP).
 
A ministra Assusete Magalhães, do STJ, acatou os pedidos do MPE no mês passado. Conforme despachos publicados nesta quinta-feira (7), a magistrada determinou o recebimento da ação por improbidade administrativa contra os vereadores Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), e Gilmar Nery de Souza, o Gilmar da Cruz (PRB), e o secretário adjunto de Governo e Gestão Estratégica, Flávio Cesar de Oliveira.
 
No mês passado, Magalhães voltou a incluir o vereador Otávio Trad (PTB) no rol dos réus por improbidade administrativa. O ex-governador André Puccinelli (MDB), que foi prefeito da Capital por dois mandatos, e a Mil Tec Tecnologia, do empresário João Roberto Baird, tiveram a “absolvição” revogada em dezembro do ano passado.
 
O MPE já obteve vitórias importantes ao reincluir na ação o presidente da Câmara Municipal da Capital, João Rocha (PSDB), o vereador Eduardo Romero (REDE), o ex-deputado estadual Paulo Siufi (MDB) e o ex-vice-prefeito de Campo Grande, Edil Albuquerque (PTB).
 
“Esclareço, desde logo, que o reconhecimento da existência de indícios da prática de atos de improbidade, em casos como o presente, não reclama o reexame de fatos ou provas”, destaca a relatora da Coffee Break no STJ.
 
A ministra Assusete Magalhães ainda analisa os pedidos para reincluir na ação o ex-vereador José Airton Saraiva (DEM) e o empresário Carlos Eduardo Naegele, dono do jornal Midiamax. O primeiro está concluso para despacho, enquanto o segundo aguarda parecer do MPF.
 
 
Otávio, sobrinho de prefeito, senador e deputado federal, volta a ser réu por improbidade na Coffee Break por determinação do STJ (Foto: Arquivo)
A decisão do STJ é uma vitória importante para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado), que reuniu provas, escutas telefônicas feitas na Operação Lama Asfáltica e indícios de que empresários, vereadores e políticos usaram a função pública da Câmara Municipal de fiscalizar o executivo para obter vantagens pessoais.
 
Conduzida pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, a investigação conseguiu depósitos de empresas contratadas pelo município nas contas de alguns vereadores. Em conversas telefônicas, João Amorim, dono da Proteco e preso desde maio na Operação Lama Asfáltica, articulava abertamente a cassação de Bernal.
 
É comum defensores dos réus, inclusive jornalistas e colunistas, criticarem a investigação e tentarem desmoralizar o promotor com base nos acórdãos do Tribunal de Justiça, que acatou a maioria dos pedidos para arquivar a ação por improbidade. A principal crítica é de que houve articulação política e não criminosa para cassar Bernal.
 
O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, recebeu a denúncia. Ele já despachou que pretende dar continuidade ao processo excluindo quem já foi salvo da degola pelas instâncias superiores.
 
Além de improbidade administrativa, os integrantes do suposto grupo criminoso se tornaram réus na esfera criminal e vão ser julgados pelo juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande.
 
O andamento dos processos, apesar da morosidade, indica que os articuladores do suposto golpe para cassar Bernal ainda não vão frequentar o Fórum da Capital por um longo período.
 
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS