Um homem de 34 anos, morador da cidade de Corguinho, a 99 quilômetros de Campo Grande, foi identificado pela SES (Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso do Sul) como a primeira vítima fatal de meningite neste ano.
Conforme o órgão de saúde, a vítima era usuária de drogas e álcool, fatores que agravaram ainda mais a doença. A meningite pode ser desencadeada por vírus, fungos, bactérias e outros agentes, já a transmissão pode acontecer de pessoa a pessoa, por gotículas de saliva e secreções da nasofaringe. Ainda de acordo com a SES, por se tratar de uma doença endêmica, os casos são esperados ao longo do ano.
Para se prevenir, a Secretaria de Estado da Saúde orienta que a população fique atenta aos sintomas: febre, dor de cabeça, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração, confusão mental ou convulsões. Constatando os sintomas, o paciente será avaliado e o caso de suspeita, investigado.
O SUS (Sistema Único de Saúde) disponibiliza o tratamento e as vacinas. Para a meningite meningocócica C, que é a mais comum, a imunização deve ser feita primeiramente aos 3 meses, em seguida aos 5 meses e um reforço deverá ser aplicado com 1 ano de vida. O órgão recomenda outro reforço entre 11 e 14 anos.
Para a pneumocócica 10 valente, a imunização deve ser feita aos 2 meses, 4 meses e 1 ano, já a pneumocócica 23 valente é destinada a idosos. A pentavalente, que combate além da meningite, a difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo B e hepatite B, deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses.
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