Candidata à presidência do diretório regional do PSDB, a deputada federal Rose Modesto, ex-vice-governadora, comentou na manhã desta segunda-feira (18) sobre a possibilidade do governador Reinaldo Azambuja entrar na disputa, entre ela e o também deputado federal Beto Pereira, pelo comando do ninho tucano em Mato Grosso do Sul.
“Se o Reinaldo tiver o desejo de conduzir o partido, ele é a pessoa hoje que inclusive tem o meu voto e meu apoio. Agora, se for só pela condição de evitar uma disputa, eu acho que não. Se ele quiser, é legítimo e ele tem prioridade. Se for só por essa razão, eu vou entender como um não do PSDB a mim”, disparou Rose.
Apesar dos rumore no ninho tucano de que o governador poderia colocar seu nome para presidir o partido regionalmente, a fim de evitar a disputa entre os aliados, Rose afirma que até o momento não ouviu de Azambuja esta intenção.
A deputada afirma que antes de apresentar seu nome para disputar a presidência do diretório, na gestão que vai comandar o partido nas próximas eleições, ouviu lideranças do PSDB em todo o Estado e ‘parte’ da militância tucana.
“Reconheço o trabalho que o Beto fez, mas acho que é legítimo a gente colocar o nome e é democrático inclusive se houver uma disputa”, afirmou.
Rose frisou que na última eleição para o diretório estadual do PSDB ela ‘abriu mão’ em prol do colega de bancada, que à época era deputado estadual e recém-chegado ao partido.
“Me preocupa porque toda vez que tiver uma disputa vai ter que vir alguém?”, questionou a parlamentar.
Alguns tucanos temem que a disputa entre Rose e Beto possa atrapalhar os planos do partido para as eleições municipais de 2020. Todavia, a deputada evitou falar sobre eventual pretensão de voltar a disputar a Prefeitura de Campo Grande.
“Na política um dia é uma eternidade, (eleição de 2020) está muito longe ainda”, finalizou Rose Modesto.
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