A falta de sinalização e de acostamento na rodovia MS-306 são fatores que contribuem para o aumento de acidentes trecho. É o que apontam os prefeitos de Chapadão do Sul e Costa Rica, João Carlos Krug e Waldeli dos Santos Rosa, respectivamente.
Segundo eles, a concessão de 220 quilômetros da rodovia MS 306, debatida durante audiência pública nesta sexta-feira (16), deve atender as necessidades da região. Para eles, a privatização é positiva.
“É uma rodovia que é muito perigosa. Não tem nem acostamento, nem sinalização. No período de chuvas, por exemplo, o trânsito fica ainda mais pesado”, afirma o prefeito de Chapadão do Sul, João Carlos Krig.
O problema de segurança é reforçado pelo prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa. Ele aponta que as condições da via aumentam o número de acidentes no trecho que lembra da última morte.
Em julho, Claudete Oliveira Fortes Gomes, de 39 anos, morreu em um acidente com um micro-ônibus da Prefeitura de São Gabriel do Oeste. O veículo, com nove passageiros, capotou e caiu no acostamento.
“A rodovia está em péssima de construção de uso, sem acostamento, sem sinalização e com muitos carros. Esses acidentes são constantes em decorrência dessa condição. A revitalização, seja ela através do governo ou de uma empresa, é necessária”, disse o prefeito de Costa Rica.
Participantes ativos da construção do projeto de concessão, os prefeitos afirmaram que durante as discussões reforçaram a necessidade de melhorar a sinalização do trecho de escoamento da produção agrícola do Estado.
“Entre os pontos que apresentamos está a necessidade da sinalização, de terceira faixa em locais críticos e do acostamento, que hoje não existe. Por isso essa privatização é positiva. É um sonho de toda a região”, completou, Waldeli.
Campo Grande News
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