O Irã disse ao Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta sexta-feira, 3, que se reserva ao direito de legítima defesa dentro do direito internacional depois dos ataques americanos que mataram o general iraniano Qassim Suleimani, o chefe do Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.
O embaixador do Irã nas Nações Unidas Majid Takht Ravanchi escreveu numa carta que o assassinato de Suleimani "por qualquer medida, é um um óbvio exemplo de terrorismo de Estado e, como um ato criminoso, constitiui uma violação grosseira dos princípios fundamentais do direito internacional".
Ainda nesta sexta, em entrevista à CNN, Ravanchi disse que o assassinato de Suleimani foi "o equivalente a começar uma guerra" e que "a resposta para uma ação militar é uma ação militar".
Os Estados Unidos procuram justificar o assassinato do general pelo artigo 51 da ONU da Carta das Nações Unidas, que cobre um direito individual ou coletivo de defesa contra ataques armados. Os Estados Unidos usaram o recurso em 2014 ao agirem na Síria contra o Estado Islâmico.
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