www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
04/02/2020 - 07:32
Mandetta nomeia em ministério parceiro de ações de improbidade no escândalo do Gisa
Foto: Reprodução
O Jacaré
Luiz Henrique Mandetta nomeou o Carlos Alberto Andrade e Jurgielewicz para o cargo de secretário-executivo ajunto do Ministério da Saúde. Ele e o ministro são réus em três ações por improbidade no escândalo do Gisa (Sistema de Gestão em Saúde), que teria desviado R$ 8,1 milhões da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande.
 
Além das ações que cobram a devolução e multa de R$ 48,996 milhões aos cofres públicos, o ministro é alvo de inquérito criminal na 5ª Vara Federal de Campo Grande. O caso é presidido pelo juiz Dalton Kita Conrado desde 20 de setembro de 2018.
 
Tudo na história é marcado pela morosidade. O processo aguarda parecer da procuradora da República Danilce Vanessa Arte Ortiz Camy há quase cinco meses, desde 10 de setembro do ano passado.
 
A ligação de Mandetta e Carlos Andrade com o escândalo do Gisa foi destacada neste sábado pelo site O Antagonista. A nomeação ocorreu no dia 21 de janeiro deste ano e foi assinada pelo então secretário-executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, que foi exonerado do cargo após a polêmica viagem solo no jatinho da FAB para Davos e uma ilha na Itália.
 
A nomeação vai na contramão da política de moralidade pública pregada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Ele sempre frisa que não há corrupção nem corruptos na administração federal.
 
A CGU (Controladoria-Geral da União) constatou fraudes, falhas contratuais e favorecimento na implantação do Gisa em Campo Grande, na gestão de Nelsinho Trad (PSD), também réu nas ações por improbidade. O prefeito, Mandetta e Jurgielewicz chegaram a ter os bens bloqueados em ação por improbidade por mais de ano pela 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande.
 
No entanto, como havia conexão com as duas ações protocoladas pelo MPF na Justiça Federal, o magistrado encaminhou o processo para a 4ª Vara Federal. As ações tramitam em sigilo desde 2015. O responsável pelo julgamento é o juiz Pedro Pereira dos Santos. No dia 19 deste mês, a primeira ação vai completar cinco anos sem chegar a uma sentença.
 
De acordo com a denúncia, a Telemídia, vencedora da licitação, teve acesso às regras antes do edital ser publicado e se propôs a executar o serviço pelo valor exato do edital. Mesmo não preenchido os requisitos mínimos, o Consórcio Contisis, composto por três empresas, assinou o contrato.
 
“O consórcio liderado pela Telemídia foi criado ‘única e exclusivamente’ para vencer a licitação e, depois, subcontratar serviços da empresa portuguesa Alert – terceirização proibida pelo edital, mas que foi efetuada, segundo o apurado, por influência e no interesse pessoal do ex-secretário de Saúde, Luiz Henrique Mandetta”, pontuou o MPF na denúncia encaminhada há cinco anos à Justiça Federal.
 
Carlos Alberto foi o responsável pela definição do sistema e garantiu o pagamento do consórcio, mesmo com o Gisa não funcionando nos postos de saúde de Campo Grande.
 
Além de perder R$ 8,1 milhões na instalação de um sistema que não funcionou, a Prefeitura de Campo Grande foi obrigada a devolver R$ 14 milhões ao Ministério da Saúde.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS