A advogada Rosângela Moro, mulher do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, foi dispensada do posto de representante da sociedade civil no programa Pátria Voluntária, do governo federal. Assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, a portaria de dispensa foi publicada na edição desta quarta-feira, 13, do Diário Oficial da União.
Lançado em julho do ano passado, o Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, conhecido como "Pátria Voluntária", incentiva a participação de cidadãos na promoção de práticas sustentáveis, culturais e educacionais voltadas à população mais vulnerável. O projeto é conduzido por um conselho presidido pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. Rosângela Moro ocupava uma das 12 vagas reservadas a representantes da sociedade civil "com reconhecida atuação em atividade voluntária".
Em meio aos embates entre o presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Rosângela saiu em defesa do médico, dizendo que Mandetta era o médico "de todos nós" e que "in Mandetta I trust" ("em Mandetta eu acredito", em inglês). "Entre ciência e achismos eu fico com a ciência. Se você chega doente em um médico, se tem uma doença rara você não quer ouvir um técnico?", escreveu. Poucos minutos depois, a publicação foi apagada.
Semanas depois, ao comentar a saída do marido do governo federal, a advogada voltou a ressaltar o isolamento social e defendeu a atitude de Moro. "Eu não poderia esperar outra atitude do meu marido; deixar o governo era a única eticamente aceitável", escreveu à época.
Em meio aos embates entre o presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Rosângela saiu em defesa do médico, dizendo que Mandetta era o médico "de todos nós" e que "in Mandetta I trust" ("em Mandetta eu acredito", em inglês). "Entre ciência e achismos eu fico com a ciência. Se você chega doente em um médico, se tem uma doença rara você não quer ouvir um técnico?", escreveu. Poucos minutos depois, a publicação foi apagada.
Semanas depois, ao comentar a saída do marido do governo federal, a advogada voltou a ressaltar o isolamento social e defendeu a atitude de Moro. "Eu não poderia esperar outra atitude do meu marido; deixar o governo era a única eticamente aceitável", escreveu à época.
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