“Infelizmente a família negacionista fez uma festa de confraternização em época de pandemia que terminou com 12 contaminados e 2 pessoas mortas”, disse o secretário de Saúde Geraldo Resende nesta segunda-feira (18) sobre a 16ª morte por coronavírus em Mato Grosso do Sul, a segunda de Brasilândia, distante 366 quilômetros de Campo Grande, durante a transmissão ao vivo do boletim do Covid-19 no Estado.
Resende criticou quem classifica as medidas sanitárias de distanciamento social e de proibição de aglomeração como exagero da Saúde. “Esse tipo de reunião, aniversário, festa familiar, tem sido muito benéfica para o vírus. Ele gosta muito. Por isso estamos apresentando quantitativo cada vez maior no Estado”, disse.
O secretário lamentou a morte na família e pediu atenção da população para o caso. Marilda Reis, de 70 anos, é a segunda vítima fatal do novo coronavírus em Brasilândia, a 16ª em Mato Grosso do Sul. Ela faleceu por volta das 20h30 do domingo (17). Ela estava internada na UTI do Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.
A idosa foi infectada durante reunião familiar no último dia 1º, que deixou mais de dez pessoas da mesma família infectada, entre elas, o marceneiro André Cardamone, de 57 anos, que morreu no último dia 13, também da Covid-19.
Brasilândia estava sem casos da Covid-19 até que, no último dia 1º, Marilda recebeu parentes para uma festa familiar, desrespeitando a quarentena. No dia seguinte, ela sentiu mal-estar e procurou assistência médica e, dias depois, o exame de Covid-19 acusou positivo para a doença. Na ocasião, 22 pessoas da mesma família ficaram em monitoramento e pelo menos 12 tiveram confirmação da doença.
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