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Política
27/05/2020 - 08:29
Governo impõe quarentena remunerada de seis meses a Mandetta, que reage “abismado”
Foto: Reprodução
O Jacaré
O Governo federal impôs quarentena remunerada de seis meses ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Até outubro deste ano, o médico campo-grandense vai continuar recebendo salário de R$ 31 mil e não poderá exercer outra atividade remunerada. A decisão surpreendeu o democrata, que criticou a decisão da equipe de Jair Bolsonaro (sem partido).
 
A decisão foi tomada nesta terça-feira (26) pela Comissão de Ética da Presidência da República. “Não é vantagem para ele, porque na área privada ganharia mais. Mas ele tem informações privilegiadas na área de saúde, e não poderia atuar no setor privado”, justificou o presidente da comissão, Paulo Henrique dos Santos Lucon.
 
Mandetta fez a consulta após ser convidado pelo DEM, seu partido, para atuar como consultor na área de saúde. O ex-ministro não gostou da decisão. “Nunca houve na história do Ministério da Saúde quarentena nesses termos. Acho uma burrice”, afirmou, em entrevista ao Metrópoles.
 
“Se eu fosse trabalhar na indústria farmacêutica, por exemplo, que poderia contratar com o poder público, tudo bem; mas são consultorias”, criticou Mandetta.
 
Ele foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 16 de abril deste ano em plena pandemia do coronavírus. O ex-ministro discordava do presidente sobre o isolamento social, medida recomenda pela Organização Mundial de Saúde e adotada em praticamente todos os países do mundo, e a utilização indiscriminada da cloroquina.
 
 
 
O confronto com Bolsonaro elevou a popularidade de Mandetta. De acordo com pesquisa do Datafolha, o seu trabalho no Ministério da Saúde teve a aprovação de 76% dos brasileiros. A popularidade instantânea alçou o ex-ministro a um dos principais cabos eleitorais nas eleições deste ano.
 
Em Campo Grande, outdoors apócrifos – sem assinatura – exaltaram o trabalho do ex-ministro e o apelidaram de “Doutor do Brasil”.
 
Mandetta cogita disputar o Governo do Estado em 2022. Neste ano, ele descartou ser candidato a prefeito da Capital e apoia a reeleição do primo, o prefeito Marquinhos Trad (PSD).
 
Deputado federal por dois mandatos, ele não disputou a reeleição em 2018. Como secretário municipal de Saúde da Capital, ele ficou marcado pelo escândalo do Gisa (Sistema de Gestão de Informações em Saúde). O programa não saiu do papel e causou prejuízo de R$ 16 milhões aos cofres municipais.
 
Mandetta é réu em duas ações por improbidade e investigado por peculato. No entanto, a ação criminal tramitou no Supremo Tribunal Federal por vários anos e ficou parada por quase dois na 5ª Vara Federal de Campo Grande até ser enviada à Justiça Eleitoral neste ano.
 
    
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