O cerco policial em torno da captura de Gabriel Matos da Silva, 26 anos acusado de ter invadiu a residência da ex-mulher de 26 anos na madrugada do último dia 11 de junho em Costa Rica/MS enquanto ela dormia ao lado do filho de dois anos de idade e usando um facão desferiu golpes na mulher que causou lesões profundas nas mãos, região lombar e antebraço. De acordo com fontes na polícia varias diligências foram realizadas, porém até o dia de hoje (16) ainda não existem informações que possam levar ao paradeiro.
O crime chocou a população da cidade tamanha foi à crueldade para com a ex-esposa uma vez que ela foi atacada na frente do filho de dois anos de idade. A violência soma se a outras duas vítimas recentes (32 dias) de crimes bárbaros que foram registrados na cidade.
A jovem mulher já vinha sendo vítima de agressões constantes por parte do ex-companheiro conforme três Boletins de Ocorrência registrados por ela na polícia e com medidas projetivas impostas pelo Juiz da comarca, um desses boletins relata um estupro contra a mesma, o que levou o juiz a decretar a prisão do agressor, porém ele não foi encontrado pela polícia e acabou comentando a barbárie.
O irmão informou ao Hora da Notícia, que ela continua hospitalizada na Santa Casa de Campo, distante de Costa Rica 380 KM. De acordo com ele a jovem passou por cirurgia de reconstrução da mão direita e deve passar por novos procedimentos, ela sente muitas dores devido aos ferimentos, “ainda e cedo para saber como será a vida dela, se ficará com sequelas”.
O irmão relata ainda a dor da família e o trauma da criança, “está sendo muito doloroso, ela tem um filho para criar, a criança ficou em choque, todos nos estamos abalados com a brutalidade desse crime, na casa ficou marcas de sangue por toda a parte”. A família cobra o empenho das autoridades para que encontre o agressor e prendam “queremos é justiça”.
Segundo as informações o ex-marido não aceitava a separação que aconteceu há cerca de 60 dias. Ele usava a criança como desculpa para reconquistar a ex-companheira, “nesse período a vida foi de cerceamento, medo e desconfianças”, relata o irmão.
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