Com a promessa de grandes investimentos no município, em 2014 chegou a Chapadão do Sul a empresa BioUrja do Brasil, cujo objetivo era a instalação de uma fábrica de etanol e outros subprodutos a partir do milho, projetando uma expectativa de absorver toda a produção do grão na região.
Além dos benefícios fiscais proporcionados pelo Estado, e pelo PRODCHAP, a empresa recebeu ainda uma área de terras de 42 hectares, ao lado do terminal rodoferroviário, doada pela Prefeitura Municipal de Chapadão do Sul.
Acontece que o projeto nunca saiu do papel e, em 2018, o Governo do Estado cancelou todos os benefícios fiscais concedidos à BioUrja e restou ao município de Chapadão do Sul tentar reaver a área doada, cujo pagamento já havia sido efetuado ao antigo proprietário (1 parcela à vista e o restante depositado em juízo).
Após meses de negociações e esforços da atual Administração Municipal, o impasse finalmente chegou a um denominador comum com um acordo entre o Município e o proprietário. Acordo este que foi homologado pelo juiz da 2ª Vara da Comarca de Chapadão do Sul, Dr. Silvio Cesar Prado.
O município devolveu 27,2 ha ao antigo dono, ficou com os 15 hectares que já haviam sido pagos na primeira parcela e ainda teve de volta o dinheiro que havia sido depositado em juízo, que atualizado corresponde a mais de R$1,4 mi.
Além de reaver o dinheiro que já havia sido pago, a prefeitura conta atualmente com uma área de 32,8 hectares às margens da ferrovia, ao lado do terminal de carga e descarga da RUMO. Um ganho financeiro nessa transação, segundo o prefeito, de mais de R$ 3,6 milhões.
A área, segundo o prefeito, poderá ser destinada a uma ou mais industrias que tiverem interesse em se instalar em Chapadão do Sul, mas que atendam às exigências e às necessidades do município e da população.
A notícia do desfecho deste imbróglio foi dada pelo próprio prefeito João Carlos Krug, em uma coletiva de imprensa realizada na tarde da terça-feira (11), na sala de reuniões da prefeitura. O encontro contou ainda com a presença do Secretário de Governo, Guilherme Diniz.
Assecom/PMCS
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