Operação “Penúria” desenvolvida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) cumpre mandados nesta manhã como parte de investigação de superfaturamento envolvendo a aquisição de cestas básicas. O prejuízo seria de R$ 2 milhões, desviados dos cofres do Estado.
As equipes estão na empresa Tavares & Tavares, com nome fantasia de "Farturão", na Avenida Coronel Antonino, e na Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), no Parque dos Poderes.
Na empresa "Farturão", há viatura do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que preserva o lugar para que nenhum funcionário entre, até que os investigadores estejam lá. O lugar não abriu nesta manhã.
Conforme apurado, são 13 pontos com ações, como parte de trabalho de investigação das promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande. O trabalho temapoio do Gecoc(Grupo Especial de Combate à Corrupção), do Gaeco(Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e do Núcleo do Patrimônio Público e Social, segundi informou o MPMS.
A compra em investigação, segundo apurado, envolve R$ 5,8 milhões gastos com alimentação pela Secretaria, como parte do enfrentamento à pandemia de covid-19. O valor de superfaturamento informado equilave a 34% do total gasto.
Em abril, ação assistencial para famílias de baixa renda atingidas pela crise provocada pela pandemia adquiriu 60 mil cestas básica. Cada cesta, do tipo “Farturão”, custou R$ 97,00, segundo descrito.
O Campo Grande News tentou contato com responsáveis pela empresa, por meio do telefone fixo do Farturão, mas ninguém atendeu.
Já a secretária de Direitos Humanos, Eliza Cleia Pinheiro, garantiu que não tem conhecimento da operação.
Por meio de nota, o governo estadual informou esta à "disposição do Ministério Público para prestar esclarecimentos dos fatos sobre a operação Penúria". O texto informa também que a investigação será acompanhada através da Controladoria-Geral do Estado.
CAMPO GRANDE NEWS
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