Os candidatos a prefeito de Campo Grande arrecadaram R$ 4,458 milhões, conforme a primeira prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. O campeão é Dagoberto Nogueira (PDT), com 3% no Ibope, que obteve R$ 1,1 milhão. Com 1%, Márcio Fernandes (MDB) informou estar com R$ 1,010 milhão.
Líder na pesquisa de opinião pública, com 41%, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) declarou R$ 220,1 mil. O segundo colocado, Promotor Harfouche (Avante), com 11% no Ibope, informou arrecadação de R$ 73 mil. Em 3º na pesquisa, com 6%, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) obteve 541 mil.
No primeiro turno, cada candidato poderá gastar até R$ 7,609 milhões na campanha eleitoral em Campo Grande, conforme o Tribunal Superior Eleitoral. Empresas continuam proibidas de contribuir oficialmente com as campanhas. A prestação de contas revela que os partidos são os principais doadores.
O deputado federal Dagoberto obteve R$ 1,1 milhão, sendo R$ 1 milhão da direção nacional do partido e R$ 100 mil da municipal. O candidato ainda vai precisar suar para conquistar o eleitorado, conforme a pesquisa do Ibope/TV Morena, que o apontou com 3% das intenções de voto.
Com apenas 1% no Ibope, o deputado Márcio Fernandes arrecadou R$ 1,010 milhão. O MDB nacional enviou R$ 1 milhão, sinalizando que aposta no pupilo do ex-governador André Puccinelli (MDB). Os outros doadores são a candidata a vice-prefeita, Juliana Zorzo (MDB), com R$ 5,1 mil, e o próprio candidato, com R$ 5.050.
Citado por apenas 2% dos eleitores, segundo o Ibope, o ex-secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli (SD) arrecadou R$ 676 mil. Toda a verba disponível até o momento é proveniente da direção estadual do Solidariedade.
Com 6% no Ibope, Kemp informou receita de R$ 541 mil. A maior parte é proveniente da direção nacional do PT, que repassou R$ 510 mil, e o restante, R$ 30 mil, é do próprio candidato.
Veja a arrecadação dos candidatos a prefeito
Dagoberto (PDT) 1.100.000,00
Márcio Fernandes (MDB) 1.010.150,00
Marcelo Miglioli (SD) 676.000,00
Pedro Kemp (PT) 541.000,00
Vinicius Siqueira (PSL) 300.000,00
Marcelo Bluma (PV) 250.000,00
Marquinhos Trad (PSD) 220.122,99
Esacheu Nascimento (PP) 114.050,00
Promotor Harfouche (Avante) 73.000,00
Guto Scarpanti (Novo) 61.780,00
Tio Trutis (PSL) 55.000,00
Delegada Sidnéia (Pode) 30.000,00
João Henrique (PL) 16.500,00
Paulo Matos (PSC) 10.500,00
Total 4.458.102,99
O PSL estadual, dirigido pela senadora Soraya Thronicke, é o único doador, R$ 300 mil, da campanha de Vinicius Siqueira. O vereador entrou na disputa após travar uma queda de braço com Loester Trutis na Justiça. Aliás, o deputado federal, mesmo com a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral, declarou ter arrecadado R$ 55 mil, sendo R$ 50 mil da comissão provisória municipal, que comandou até o dia 2 deste mês, e R$ 5 mil do próprio bolso.
Estrela do PV no Estado, Marcelo Bluma arrecadou R$ 250 mil, sendo que todo o dinheiro é proveniente do diretório estadual da sigla.
Candidato à reeleição, Marquinhos Trad declarou ter arrecado R$ 220 mil. Todas as doações são de pessoas físicas, como Maria Eduarda Pedrossian Gatti, com R$ 25 mil, a secretária-adjunta da Educação, Soraia Inácio Campos, com R$ 25 mil, e a presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande, Camilla Nascimento Oliveira, R$ 20 mil.
Em segundo lugar no levantamento do Ibope, com 11%, Promotor Harfouche declarou R$ 73 mil, sendo R$ 70 mil do Avante, e R$ 3 mil de Cláudia Olívia Cesco Ribeiro Harfouche.
Guto Scarpanti, do Novo, com 0% no Ibope, declarou R$ 61.780, sendo R$ 15,5 mil do diretório municipal do Novo e R$ 10 mil de José Salim Mattar Júnior. O candidato informou R$ 7,3 mil da Eighty Eight. Como empresa não pode doar, o candidato explicou que se trava da vaquinha, autorizada pela Justiça Eleitoral. Ele e Harfouche anunciaram que abriram mão do Fundo Especial Eleitoral, o Fundão.
Dois candidatos, Cris Duarte (PSOL), e Thiago Assad (PCO), declararam não ter arrecadado nada até o momento.
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