A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide neste domingo (17.jan.2021), em reunião da Diretoria Colegiada, o uso emergencial, temporário e experimental das vacinas do Instituto Butantan e da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) contra a Covid-19.
O Butantan pediu autorização para o uso emergencial da CoronaVac, desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Já a Fiocruz tenta a aprovação do imunizante desenvolvido pela Oxford e AstraZeneca. Ambas as solicitações foram apresentadas em 8 de janeiro.
A reunião começou minutos depois das 10h. O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, foi o 1º a falar. Prestou solidariedade pelas mais de 200.000 mortes causadas pela covid-19 e disse que a maior chance do Brasil é a “mudança de hábitos sociais”. Disse que o momento é de“conscientização, união e trabalho”.
Depois dele, a diretora Meiruze Sousa Freitas discursou brevemente. Ela é a relatora dos pedidos de análise do uso emergencial das vacinas da Fiocruz e do Butantan.
A exposição técnica sobre os imunizantes foi a etapa seguinte. É conduzida pelo gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes.
Antes de seguir para os dados, Mendes fez uma breve explicitação sobre a importância do momento. “Nós, servidores da agência, estamos trabalhando com análises técnicas, estamos empenhados com toda nossa dedicação e senso de urgência que o caso requer. Somos humanos, queremos que os produtos disponibilizados para enfrentamentos sejam seguros, eficazes e tenham qualidade”, disse.
O gerente-geral detalha no momento a CoronaVac, imunizante desenvolvido pela biofarmacêutica chinesa Sinovac em parceria, no Brasil, com o Instituto Butantan.