Secretário de Saúde Geraldo Resende
O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, confirmou, na manhã desta quarta-feira (03), o primeiro caso da variante P.1 do coronavírus em Mato Grosso do Sul. Trata-se de um paciente de Corumbá. Na segunda-feira (1º), Resende já havia adiantado ao Jornal Midiamax que a nova cepa do vírus já estava circulando no Estado.
Conforme informado pelo secretário durante live para apresentação do boletim Covid-19, o paciente permaneceu vários dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas já saiu e está em recuperação. “O paciente veio de Manaus – primeiro local onde a nova cepa foi identificada – e foi internado em Corumbá”.
Entretanto, ainda existem outros dois casos suspeitos que seguem em análise: um registrado em Campo Grande e outro em Fátima do Sul. “Há indicativos de materiais que encaminhamos para SP e MG apontam que temos essa variante em outros municípios, principalmente região da grande Dourados”, informou o secretário.
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Para Resende, a chegada da variante P.1 do coronavírus – que tem transmissão mais rápida, é motivo de preocupação. “Entendemos que precisam ser tomadas medidas que possam levar, de fato, a diminuição [de casos], durante pelo menos 3 semanas”, explicou.
Restrições necessárias
O secretário cobrou dos municípios o cumprimento das medidas propostas pelo programa Proseguir, que classifica as cidades por bandeira, conforme o risco de contaminação para a doença.
“Se estiverem seguindo [o Prosseguir] é uma contribuição muito forte para evitar o colapso. Já os municípios que não seguem, estão expondo a população em risco”, pontuou.
Para Resende, as cidades que não seguem a recomendação do programa Proseguir, estarão contribuindo para o colapso na saúde. “Os municípios que estão com bandeiramento [alto grau de contaminação] devem restringir muitas das atividades chamadas não essenciais. Precisam fazer isso sob pena de não termos leito para ninguém”, disse.
Para Resende, a chegada da variante P.1 do coronavírus – que tem transmissão mais rápida, é motivo de preocupação. “Entendemos que precisam ser tomadas medidas que possam levar, de fato, a diminuição [de casos], durante pelo menos 3 semanas”, explicou.
Restrições necessárias
O secretário cobrou dos municípios o cumprimento das medidas propostas pelo programa Proseguir, que classifica as cidades por bandeira, conforme o risco de contaminação para a doença.
“Se estiverem seguindo [o Prosseguir] é uma contribuição muito forte para evitar o colapso. Já os municípios que não seguem, estão expondo a população em risco”, pontuou.
Para Resende, as cidades que não seguem a recomendação do programa Proseguir, estarão contribuindo para o colapso na saúde. “Os municípios que estão com bandeiramento [alto grau de contaminação] devem restringir muitas das atividades chamadas não essenciais. Precisam fazer isso sob pena de não termos leito para ninguém”, disse.
Já está em análise a possibilidade de MS adotar medidas mais incisivas para barrar aglomerações e circulação de pessoas. “Temos em vista várias ações que podem ser feitas com nosso aparato de segurança”, declarou.
O que se sabe sobre a variante do coronavírus?
Um estudo de epidemiologia genômica feito por cientistas brasileiros revela que pacientes infectados com a nova variante P.1, de origem no Amazonas, têm uma carga viral 10 vezes maior em secreções colhidas por amostras RT-PCR do que a média vista em cepas anteriores. Além disso, essa carga está também mais alta em homens e mulheres adultos com idade inferior a 60 anos.
Então, o estudo confirma que as mutações do vírus na variante P.1 devem estar associadas a uma maior transmissão. Logo, podem ser responsáveis por infecções mais graves. Isso ajuda a entender a explosão de casos no Amazonas entre janeiro e fevereiro, levando a mais mortes de covid-19 este ano que em 2020 inteiro.
No Brasil, essa nova variante já foi encontrada em ao menos 10 estados, mas suspeita-se que ela esteja presente em todos (visto que há poucos sequenciamentos feitos no país para comprovar a linhagem do vírus).
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