O juiz presidente do Tribunal do Júri da Comarca de Costa Rica, Marcel Henry Batista de Arruda, proferiu a sentença de 15 anos de reclusão para o réu Edil Suares de Almeida, 31 anos, por volta das 12h30, acusado de matar Moyses Floriano da Silva, 30 anos, no dia 04 de fevereiro do ano de 2009 em uma disputa por entorpecente, os dois eram amigos. Edil foi condenado por homicídio duplamente qualificado. Ele se encontra preso na cadeia de Costa Rica. O magistrado estabeleceu 10 dias para que ele seja transferido para um presido do Estado para cumprimento da pena. O representante do Ministério Público, Izonildo Gonçalves de Assunção Júnior, pediu a condenação e contestou a tese de legitima defesa do advogado dedefesa Lourival Marculino Claro. “Não existiu legitima defesa, foi uma facada certeira, o réu é confesso, tem testemunhas e laudo pericial do crime”. O advogado Lourival argumentou que Edil é um viciado em drogas, começou usar aos 12 anos: “não houve ressocialização do jovem pelo Estado”. Citou a importância do Amor-Exigente na recuperação de dependentes químicos e lembrou o trabalho desenvolvido pela cartorária Eliane José de Araújo em favor dos excluídos. Ela faleceu no dia 18 de abril deste ano, vítima de acidente automobilístico. Protesto Experiente, com mais de 100 júris realizados, Izonildo sempre inicia sua exposição no tribunal com desabafo referente aos acontecimentos do cotidiano. Dessa vez disse que a falta de responsabilidade dos governantes é que deixa a população carente, sem leitos nos hospitais e muitos passando fome. “Se os governos fossem mais responsáveis, não haveria fome e falta de leitos nos hospitais”. Izonildo citou o trabalho do Juiz Federal Odilon de Oliveira, que já levou políticos e poderosos para a cadeia e concluiu: “esses sebosos tem que ficar na cadeia”. O promotor lamentou o fato dos Tribunais Superiores reformarem sentenças como vem acontecendo. “Lamentável” - afirmou. O promotor tem demonstrado preocupação com os crimes que vem acontecendo e a situação social da cidade, aproveitou para agradecer os Policias Militares (PM) e pediu para que não deixem o brilho apagar com as coisas errada que acontecem. Elogiou o soldado PM Oliveira e pediu: “volte a acreditar na carreira policial, Oliveira”. Visitantes O magistrado fez uma explanação do funcionamento do júri para os futuros operadores do direto que assistiram a sessão. Estava no plenário a irmã do juiz presidente, a advogada Mayara Adriana Batista de Arruda; os acadêmico Luiz Carlos de Sousa e Danilo Alves de Freitas. Hora da Notícia
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