Imóvel localizado na Avenida José Ferreira da Costa nº. 485,

A empresa Enersul (Empresa de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul) realizou vistorias em diversos medidores de energia em pontos comerciais para aferir o consumo de energia. O técnico da empresa, Lucio Teodoro da Silva, 25 anos, registrou dois Boletins de Ocorrência (BO) na de Polícia Civil de Costa Rica alegando furto de energia em duas empresas.

Esse tipo de procedimento no relógio diminui o consumo e faz com que o consumidor pague um valor menor na conta de luz, no linguajar popular é conhecido como “gato”.

No imóvel localizado na Avenida José Ferreira da Costa nº. 485, onde funciona um escritório de contabilidade, segundo o BO, propriedade do ex-prefeito Waldeli dos Santos Rosa, responsável pelo imóvel.

Teodoro relata no BO: “ao verificar o medidor de energia e o transformador de corrente no prédio do ex-prefeito, constatei que havia fraude em uma das fases, os lacres de proteção e segurança da caixa do medidor foram violados, caracterizando o furto de energia, pois a fase B estava com corrente zero no medidor, sendo que a mesma estava conduzindo energia”.

O medidor de energia foi aprendido e está delegacia para ser encaminhado a perícia. Teodoro relata ainda que notificou o ex-prefeito da suposta fraude.

Outro caso

O técnico apontou outra suposta fraude no medidor da empresa Tonha & Cia, localizada na Avenida José Ferreira da Costa, nº. 984. “O relógio medidor de energia estava com os lacres e etiqueta antiviolação do medidor de tensão com sinais de que fora violados, e os registradores de tensão estavam registrando metade da tensão real, demonstrando que foram adulterados”, relatou no BO.

Polícia

O delegado Arivaldo Teixeira disse ao Hora da Notícia que vai instaurar inquérito pra apurar as responsabilidades. O delegado vai solicitar para a Enersul o nome do titular das contas, consumo mensal de cada uma e os valores que vinham sendo pagos. Ele ainda quer saber a quanto tempo os valores eram inferiores ao consumo.

O delegado deve ouvir Waldeli, Teodoro e Tonha nos próximos dias, assim que tiver o resultado da perícia que será realiza nos medidores. Arivaldo disse que espera concluir o inquieto policial nos próximos dias.

A pena prevista para esse tipo de crime vai de um a quatro anos de reclusão.

“Não tenho conhecimento” - disse Waldeli

Waldeli disse ao Hora da Notícia que não tem conhecimento do Boletim de Ocorrência registrado na polícia pelo técnico da Enersul apontando violação do relógio (gato). Ele negou que tenha violado o medidor para diminuir o consumo de energia.

Informou que foi ele quem avisou a empresa que o relógio energia estava violado: “eu vi o relógio estava mexido e comunicamos a Enersul”.
Disse ainda que aguarda ser chamado para acompanhar a perícia no relógio.

Waldeli adiantou que irá abrir uma ação na justiça contra a empresa, não esclareceu o motivo da ação. Relatou que já há uma ação proposta por ele contra a empresa por cobrar valores elevados.

Hora da Notícia