www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Política
06/07/2021 - 08:08
Ex-diretor negociou com vendedora de vacinas por mensagem
Foto: Reprodução
Terra
Representantes do Ministério da Saúde e da Davati Medical Supply trocaram mensagens que apontam uma negociação informal do fornecimento de vacinas contra covid-19 antes mesmo de a empresa apresentar uma proposta oficial ao governo Jair Bolsonaro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
 
As conversas envolvem o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias - exonerado no último dia 29 - e seu ex-assessor, o coronel Marcelo Blanco, com o representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho.
 
Blanco cita nas mensagens o nome de Luiz Paulo Dominguetti, que seria intermediário da Davati nessas negociações. Dominguetti afirmou à CPI da Covid que recebeu de Dias o pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina durante um encontro entre eles em um restaurante em Brasília, em 25 de fevereiro deste ano. Dias nega a acusação.
 
Segundo a troca de mensagens, a negociação da vacina, que aconteceu formalmente a partir da manhã de 26 de fevereiro, quando um pedido oficial da Davati foi encaminhado a Dias, propondo o fornecimento de 400 milhões de doses da AstraZeneca, teria começado antes desta data.
 
Contudo, no dia 3 de fevereiro Dias já teria entrado em contato com Cristiano Carvalho, pelo WhatsApp, para se apresentar como representante de Logística da Saúde e fez ligações que não foram atendidas para o funcionário da Davati.
 
No dia seguinte, Carvalho encaminhou pelo aplicativo de mensagens documentos sobre a autorização da venda de vacinas e completou com: “Bom dia, Roberto. Desculpe, estava negociando para o MS Brasil. O preço ficou US$ 12,51 por dose FOB (Europa). Preciso da LOI e Gov Authorization”. Na sequência, outro documento com o título “AstraZeneca_3E_Procedures_Price.pdf” foi encaminhado.
 
Sem registros oficiais, a conversa obtida pela Folha de S.Paulo mostra que o governo tinha pressa em acelerar o acordo, enquanto mostrava lentidão em tratativas paralelas feitas diretamente com laboratórios, como a Pfizer, conforme foi mostrado na CPI.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS