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13/06/2022 - 18:37
Vai a júri popular o acusado de mutilar a companheira com 15 golpes de faca, ela perdeu os movimentos da mão e dos dedos
Foto: Hora da Notícia
Hora da Notícia

Nesta terça-feira (14) de junho senta no banco de réus no Tribunal do Júri na comarca de Costa Rica/MS, Alcir Máximo da Silva acusado de tentar matar a sua companheira, Juliana Inês Evangelista com mais de 15 golpes de faca desferidos no corpo da mesma no dia 06 de abril de 2021 por volta das 21h30 no interior da residência de ambos localizada na Rua Domingos Justino. De acordo com relatório do MPE (Ministério Público Estadual) Juliana permaneceu hospitalizada por 13 dias, perdeu os movimentos da mão direita, movimentos dos dois dedos da mão esquerda e teve um dos pulmões perfurados. A crueldade foi presenciada pela filha do casal de pouco mais de dois anos de idade.

Alcir foi preso em flagrante e no dia 08 de abril de 2021 durante audiência de custodia a prisão foi convertida em prisão preventiva. Ele se encontra custodiado no Estabelecimento penal de Cassilândia, distante cerca de 180 KM de Costa Rica. 

De acordo com o relatório do MP o casal estava juntos á quase três anos. Ela foi agredida por Alcir a cerca de um ano antes da tentativa de homicídio, no dia 05 de março de 2020. Ainda de acordo com o relatório o acusado teria agarrado ela pelo pescoço tentando enforcá-la, apenas porque ela perguntou ao acusado a onde ele estava ao chegar em casa tarde da noite embriagado. Na época a esposa requereu mediadas protetivas que foram deferidas pelo poder judiciário, porém no dia 14 de abril de 2020 a esposa compareceu na Defensoria Pública Estadual e requereu a revogação das medidas projetivas. 

O crime de acordo com relatório MPE:

“A mulher assistia à novela sentada no sofá quando o acusado aproximou-se dizendo que havia pulado o muro da casa, e ouviu ela falar mal dele para as  amigas, o que foi negado pela vítima, uma vez que seu aparelho de telefone celular estava carregando”.    

“Não satisfeito o réu foi até o quarto da filha e acordou-a e levou a criança para o quarto do casal, questionado sobre o porque de ter acordado a criança, o acusado nada respondeu, a mulher foi até o aparelho de celular que estava na cozinha para ligar para a polícia, momento que o réu atacou-a retirando o celular das mãos e lançando o aparelho longe do alcance da vítima, em seguida passou a desferir os golpes de faca contra o corpo da mulher”.

Alcir iniciou a crueldade pelo abdômen, “depois os golpes foram direcionados ao pescoço, a mulher no intuito de se defender protegia-se as mãos que foram severamente atingidas pelos golpes, após mais de 15 golpes contra o corpo da vítima, o acusado arrastou-a pela casa, e jogou-a no chão do quintal”. 

Ainda de acordo com a denúncia do MPE na sequência: “o réu lançou a faca sobre o telhado da casa, e permaneceu no local, tendo a vítima arrastado-se até o celular e acionado a polícia; imediatamente os policiais militares e o corpo de bombeiros militar foram ao local e prestaram socorro médico eficiente, circunstância alheia a vontade do acusado, que a impediu de morrer”.

 

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