om a construção da ponte internacional sobre o Rio Paraguai e a abertura da Rota Bioceânica, um mundo de oportunidades se abre para Mato Grosso do Sul, em especial para Porto Murtinho, porta de entrada do novo corredor comercial.
Com vasta atuação parlamentar pelo desenvolvimento da região pantaneira, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) provocou a criação de um grupo de trabalho, formado por pesquisadores, produtores rurais e representantes dos Executivos municipal e estadual para estudar formas de expandir a produção local, por meio da ciência.
“A Rota Bioceância vai transformar a realidade de Porto Murtinho e temos condições de ampliar o leque de oportunidades comerciais com apoio da ciência e da tecnologia. Na agenda governamental há espaço para esse projeto, inclusive para incorporar a região do Chaco, fazendo um acordo defendeu o presidente da Assembleia Legislativa.
Conforme Paulo Corrêa, a busca pelas potencialidades locais é uma pesquisa importante não apenas para porto Murtinho, mas para os demais 78 municípios. “O desenvolvimento através da tecnologia gera emprego e renda e os municípios têm de estar preparados para receber o volume de investimentos que vem pela frente”, resumiu.
Liderança de Paulo Corrêa faz a diferença
Titular da Semagro, Jaime Verruck destaca a liderança de Paulo Corrêa para concepção do projeto de pesquisa e inovação tecnológica. “A articulação do deputado Paulo Corrêa, que já vem trabalhando há um tempo no desenvolvimento da Rota Bioceânica, nos fez perceber a importância do desenvolvimento da agropecuária na região. Recebemos aqui uma proposta e vamos estudar a viabilidade de criar uma unidade experimental de pesquisa. Porto Murtinho precisa disso”, ressaltou.
“A ciência transforma a cadeia produtiva de várias regiões, então, escutando a demanda do setor produtivo, do sindicato rural, elaboramos nossa proposta para viabilizar várias culturas de produção. Parabenizo todos os envolvidos, com a certeza de que com tecnologia e capacitação, vamos melhorar a produção naquela região, gerando emprego e renda para a população”, frisou o reitor da UFMS, Marcelo Turine.
Política de Estado
Marcelo Bertoni, presidente do Sistema Famasul, elogiou o projeto. “Essa demanda vem sendo construída desde o ano passado junto à Casa de Leis, que sempre fez a interlocução com o Governo. Estudando as possíveis culturas, vamos possibilitar uma fonte de pesquisa também à agricultura familiar”, completou.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Porto Murtinho, Romeu Barbosa, “a ideia é criar uma política de Estado para desenvolver Porto Murtinho, melhorar a produção através da ciência, atrair novas indústrias e gerar emprego e renda na região”.
“Estamos montando uma área de pesquisa em Porto Murtinho para testar o zoneamento agrícola da região, testando diferentes culturas, trabalhando a integração entre lavoura e pecuária, para poder produzir culturas de grãos e também para complementação de alimentação de gado porque a pecuária também é uma característica da região. A ideia é levar melhoria das pastagens para a região e estudar a possibilidade de levar diferentes culturas de grãos ao local, sempre pensando na melhoria da qualidade do solo, na infiltração de água nesse solo”, finalizou o coordenador do projeto, professor Ricardo Gava.
Assessoria
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