A SES - Secretaria de Estado de Saúde - registrou a primeira morte suspeita de Monkeypox (varíola dos macacos) em Mato Grosso do Sul.
A vítima é um homem, de 31 anos, não identificado, que estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande.
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Flávio Britto, o rapaz apresentou algumas feridas e manchas vermelhas no corpo e veio a óbito após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O homem faleceu no sábado (8).
A causa da morte ainda não foi confirmada como varíola dos macacos. O caso será investigado em um laboratório do Rio de Janeiro.
“A gente não pode afirmar que é do monkeypox. Foi constatado que ele tinha algumas feridas e isso pode ser de várias situações, não necessariamente monkeypox. Os exames foram para o Rio de Janeiro, estamos aguardando o retorno disso para saber se foi vítima do monkeypox ou não”, afirmou.
O secretário de Saúde afirmou que a morte suspeita não é motivo de alarde. “A letalidade do monkeypox é muito baixa, até em países que estão em endemia. Não há necessidade de alarde”.
Mato Grosso do Sul tem oito casos confirmados de varíola dos macacos, sendo sete em Campo Grande e um em Itaquiraí.
Varíola dos macacos
A Monkeypox - varíola dos macacos - é uma doença causada pelo Monkeypox virus, encontrada na África Central e Ocidental com maior frequência.
Sintomas
Os sintomas principais são cutâneos (da pele). Confira:
Lesões na pele
Erupções no rosto, órgãos genitais e outras partes do corpo
Febre
Dor de cabeça
Calafrio
Exaustão
* Período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias
Transmissão
A transmissão é semelhante a da Covid-19. Veja:
Contato com pessoas ou animais infectados
Secreções respiratórias
Apertos de mão
Contato com objetos contaminados
Fluídos corporais
Secreções de lesões de pele
* Quando as lesões desaparecem, a pessoa deixa de infectar outras pessoas
Tratamento
Analgésicos
Isolamento social
Repouso
Hidratação oral
* A doença tem cura pois o próprio sistema imunológico elimina o vírus .
Por Bianka Macário e Nariara Camargo / Correio do Estado
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