Ainda na quarta-feira (03) passada, o Ministério Público Instaurou Inquérito Civil que estipula o prazo de 20 dias para que o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul explique os motivos da superlotação de seus Pronto Atendimento Médicos Adulto e Pediátrico.
Conforme o documento, assinado pela Promotora de Justiça, Daniella Costa da Silva, da 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública, entre as medidas fica solicitado que o hospital obtenha o extrato de Ficha Reduzida atual dos leitos existentes no HRMS.
Além disso, o Regional deverá expedir ofício à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e Secretaria de Estado de Saúde (SES), com o parecer técnico que aponta para a ocupação máxima no Pronto Atendimento Médico Adulto e Infantil.
Esse parecer técnico, segundo inquérito, é que aponta para os leitos extras instalados em ambientes de passagem, situação essa inadequada que afeta a assistência aos pacientes.
Segundo o inquérito, o Hospital Regional tem até o dia 23 para evidenciar as principai causas de superlotação do PAM Adulto e Pediátrico.
Também, deverá aponta se a unidade fica encarregada de demandas espontâneas, ou apenas pacientes vindos da Central de Regulação.
Ainda, se o Hospital Regional está adotando o plano de ação em situação de superlotação na urgência e emergência, conforme Plano de Capacidade Plena (PCP).
Todo o inquérito, com considerações listadas e providências exigidas, pode ser acessado CLICANDO AQUI.
Importante ressaltar que, o Hospital Regional foi procurado pela equipe do Correio do Estado, porém, até o fechamento da matéria, não obtivemos nenhuma resposta.
Leo Ribeiro/Correio do Estado
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