Eduardo Riedel, que vai disputar a sucessão de Reinaldo Azambuja pelo PSDB, afirmou que a modernização da malha ferroviária de Mato Grosso do Sul é uma medida estratégica para o desenvolvimento do Estado.
“Vamos trabalhar pela modernização da malha ferroviária do Estado. Isso será possível graças as parcerias firmadas entre o Governo do Estado e do Paraná e de empresas privadas. Pelo menos seis projetos estão tramitando hoje no Ministério da Infraestrutura que vão garantir 560 quilômetros de malha ferroviária”, disse Riedel, lembrando que Mato Grosso do Sul vive um processo de retomada da malha ferroviária com investimentos que vão escoar grãos, minério, carne a celulose em um cenário de desenvolvimento.
Recentemente representantes da entidade responsável pela Ferrovia Oriental, que opera na Bolívia e é a principal empresa de transportes ferroviários do país vizinho, se reuniram com representantes do governo de Mato Grosso do Sul, para demonstrar interesse em operar a Malha Oeste e fazer uma operação até Campo Grande. A ideia é trazer estes produtos, diminuindo o fluxo de tráfego inclusive na BR-262. Outro assunto em pauta foi o projeto da Transamericana, ferrovia saindo de Corumbá indo a Cochabamba no sentido da Argentina. Gargalos logísticos que existem hoje na fronteira, e suas soluções foram discutidos.
Dados do Ministério da Infraestrutura (MInfra), revelam que os projetos que podem impactar Mato Grosso do Sul se referem a Ferroeste, ligando Maracaju a Dourados, que está em andamento; um da Eldorado Brasil Celulose, para construir ferrovia entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado no montante de R$ 890 milhões; um da empresa MRS com objetivo de interligar Três Lagoas a Panorama no total de R$ 1 bilhão e mais cerca de R$ 3 bilhões da Suzano, saindo de Ribas do Rio Pardo a Inocência e de Três Lagoas a Aparecida do Taboado. Considerando que o valor médio para implantar cada quilômetro de ferrovia é de R$ 10 milhões, as solicitações podem garantir investimentos de R$ 6 bilhões.
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