A nova pesquisa do Instituto Ranking Brasil sobre corrida eleitoral deste ano aponta um contínuo do candidato do PSDB ao Governo do Estado, Eduardo Riedel, e uma queda abrupta do ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad.
Os números do levantamento estimulado, divulgados neste sábado (13), mostram Marquinhos na segunda posição, com 18,3% das intenções de voto, em empate técnico com Riedel, com 17,4%. O ex-governador André Puccinelli lidera com 22.4%. Rose Modesto fica em quarto lugar, com 15.2%, segunda por Capitão Contar, com 8,3%. Há 17% de eleitores ainda indecisos em relação a seu voto, ou que votarão branco e nulo.
Quando analisados apenas os votos válidos – desconsiderando brancos, nulos, indecisos, que não sabem ou não responderam – o cenário fica assim: Puccinelli (27%), Marquinhos (22%), Riedel (21%) e Rose (18.3%).
Neste cenário de disputa acirrada, as perspectivas de Eduardo Riedel são excelentes ao levarmos em conta as taxas de rejeição dos candidatos. Ele tem a menor rejeição entre os principais postulantes ao Governo, com apenas 4.7% Puccinelli, por sua vez, acumula 20.4% de rejeição entre o eleitorado sul-mato-grossense, seguido por Marquinhos Trad (16,5%), Capitão Contar (11%), Gisele Marques (9,8%) e Rose Modesto (5,2%). Ou seja: o candidato do PSDB tem uma longa avenida de crescimento pela frente, enquanto Puccinelli e Marquinhos encontrarão muitas dificuldades para agregar novos votos.
Outro aspecto que reforça muito as pretensões de Eduardo Riedel é o desempenho de sua companheira de chapa na disputa pelo Senado, a ex-ministra do presidente Jair Bolsonaro, Tereza Cristina, que lidera com folga a disputa. Na pesquisa estimulada do Instituto Ranking Brasil, ela aparece com 35% das intenções de votos, seguida de longe por Luiz Henrique Mandetta (16,2%) e por Odilon de Oliveira (11,7%). Para completar, a rejeição de Tereza fica em 6,7%, contra 13,3% de Odilon e 9,4% de Mandetta.
A pesquisa foi realizada entre os dias 08 e 12 de agosto, e ouviu 3.000 pessoas em 30 municípios do MS. Tem um intervalo de confiança de 95% e margem de erro máxima estimada de 1,8 pontos percentuais, para mais ou para menos. Está registrada sob os números MS-08898/2022 e BR-08328/2022.
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