“A educação de qualidade é a chave para o crescimento do Estado, para a geração de emprego, renda e justiça social”, disse neste sábado, 15 de Outubro – Dia do Professor - Eduardo Riedel (PSDB), candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul pela Coligação Trabalhando por um Novo Futuro (Número 45). Para ele, investimento em educação é estratégico. “Pesquisas mostram que cada real investido em educação retorna à sociedade multiplicado por dez”, afirmou.
Riedel lembrou que o Mato Grosso do Sul é o Estado que paga o maior salário para professor no Brasil. A remuneração inicial na Rede Estadual de Ensino é de R$ 8.381,63 para professor graduado com carga de 40h/aula. Nessa mesma faixa, o professor com habilitação superior, sem nenhum adicional ou gratificação, pode atingir salário de R$ 12.237,18 na evolução da carreira, e atingir vencimento de 17.132,05 no topo com a soma dos adicionais por tempo de serviço.
Ele também destacou, no conjunto da política de valorização dos trabalhadores em educação em MS, o ajuste/atualização salarial no quadro de carreira de professor. Uma das principais conquistas da categoria.
“No fim das contas a gente trabalha para entregar estradas, mais hospitais, novos corredores para facilitar o escoamento da produção e infraestrutura nos municípios, mas nada substitui o ensino para mudar o patamar da cidadania e dar mais oportunidade aos nossos jovens. A educação é mais do que uma política pública, é o nosso caminho, é a nossa porta para o verdadeiro crescimento. A pandemia aprofundou as desigualdades, mas a educação pode reverter isso porque oferece oportunidades para todos”, frisou Eduardo Riedel.
EVOLUÇÃO SALARIAL E VALORIZAÇÃO
Riedel reafirmou que pretende equiparar o salário dos professores convocados ao dos concursados. Ele lembrou, no entanto, que isso deve ocorrer com responsabilidade fiscal.
“Nós não pudemos fazer isso antes, pois ou mantínhamos o maior salário do Brasil para os concursados, que agora em outubro vai para mais de R$ 10 mil por mês, ou equiparávamos concursados e convocados. Naquele momento optamos pelos concursados. Por uma questão de responsabilidade fiscal. Foi uma decisão conjunta com a FETEMS. O orçamento público não permitia os dois. Mas já assumi o compromisso de equiparar os salários e vou cumprir”, avisou.
“Já fizemos outros avanços, como os contratos dos contratados não sendo firmados pensando somente em um ano, mas sim com a duração de dois anos, com o 13º garantido, bem como licença médica para gestantes e outros benefícios. Vamos sentar e conversar também sobre metas e resultados para a educação pública do Mato Grosso do Sul, em conjunto com os professores contratados”, explicou.
“Temos trabalhado e vamos trabalhar ainda mais para fortalecer a educação, pois é dela que sai a transformação da sociedade. Já fui professor, essa é uma área que valorizo muito. Por isso, 250, das 340 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul já foram reformadas nos últimos anos. Vamos focar nisso: transformar nossas escolas em ambientes mais confortáveis e modernos”, afirmou Riedel.
APOIO E TECNOLOGIA
Hoje, o Estado conta com o MS Alfabetiza, ajudando os municípios com formação continuada de professores e material didático para alfabetizar as crianças com qualidade. Tem também o MS Matemática, com apoio financeiro e recursos técnico aos municípios. “Isso é fruto de uma gestão municipalista”, diz Riedel.
Outra grande transformação na educação é a rede de infovias digitais, com 7 mil km de fibra ótica, que será instalada no Estado e que terá um impacto enorme no setor. “Mas nada disso adianta sem qualificação profissional. Por isso a importância de valorizar e oferecer recursos de desenvolvimento profissional aos profissionais da educação.
Vamos apostar forte na qualificação destes quadros tão importantes para o futuro do Estado. São ações que ajudarão a melhorar os indicadores de educação, que só aumentam em MS”.
INEGRALIDADE E QUALIDADE
Riedel – que também já atuou nas salas de aula - tem nas escolas de Tempo Integral, na valorização dos profissionais da educação e na modernização da estrutura física das escolas o cerne de seu projeto para modernizar ainda mais a educação no Estado.
Na rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul, três ingredientes costumam moldar o sucesso das escolas estaduais de tempo integral que tem atraído cada vez famílias em meio à preocupação com a formação dos alunos: uma rotina com mais de nove horas diárias de atividade escolar, um formato de educação que prepara o jovem para o futuro e um time de professores conselheiros dos estudantes.
Com um currículo que trabalha aptidões individuais e incentiva o protagonismo juvenil, o ensino integral surgiu na rede estadual em 2016, com cinco escolas em Campo Grande, e cresceu 2.460% em seis anos, passando para 128 colégios em todo Estado neste ano. O formato tem atraído cada vez mais jovens, que se dizem confiantes com as oportunidades que terão pela frente.
Um dos maiores incentivadores do modelo, Riedel destaca que além de implantá-lo em todo o Mato Grosso do Sul, sua gestão vai dar continuidade e ampliar os investimentos no setor – que nos últimos sete anos e meio direcionaram R$ 700 milhões em reformas parciais e completas em todas as 348 escolas da rede. “Ao todo, foram pelo menos 750 intervenções nos prédios, que também ganharam laboratórios, equipamentos, computadores e materiais de robótica com o recurso financeiro. E faremos muito mais nos próximos anos”, assegurou.
Atualmente, 40% dos alunos da rede estadual de ensino estudam em tempo integral. “Quero que as reformas e a educação em tempo integral cheguem a 100% das instituições de ensino do Estado. Não há melhor investimento do que aquele feito em educação. Por isso, as melhorias no setor e na valorização dos profissionais da área serão contínuas”, avisou.
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