Confira como ficam as condições do tempo em cada uma das regiões do Brasil entres os dias 13 e 17 de novembro.
Sul
A segunda-feira (13) traz temporais à região, devido à atuação de uma nova frente fria. Há risco para rajadas de vento acima de 60 km/h em todas as áreas, com possibilidade de queda de granizo.
A partir de terça-feira (14), esses temporais devem persistir entre o norte do Rio Grande do Sul e o centro-sul do Paraná, também com tempo severo. Os trabalhos em campo ficam comprometidos em todas essas áreas, atrasando a colheita do trigo e a implementação das lavouras de primeira safra.
Sudeste
A onda de calor continua a castigar a região, com temperaturas máximas girando em torno de 40 ºC no interior de São Paulo e Minas Gerais. Há previsão de temporais na quinta (16) e sexta-feira (17) em São Paulo, com o avanço da frente fria. O acumulado de chuva gira em torno de 40 mm, o que vai ajudar a manter a umidade do solo e aliviar o calorão.
O perigo fica para a possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento acima de 60 km/h, que podem prejudicar as lavouras de primeira safra em desenvolvimento, causar queda de árvores e corte no abastecimento de energia.
Centro-Oeste
Onda de calor permanece atuando na região, com temperaturas máximas girando em torno de 40 ºC até sexta-feira. Nesta segunda-feira, temporais estão previstos para o sul de Mato Grosso do Sul e oeste de Mato Grosso, mas com baixo volume de chuva em torno de 20/25 mm, com o alerta de rajadas de vento acima de 60 km/h, que podem gerar danos em silos e granjas.
O baixo volume de chuva nessas áreas, associado às elevadas temperaturas, faz com que o solo continue com restrição hídrica no centro-norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Os pecuaristas devem ficar atentos aos sistemas de mitigação de calor do gado em confinamento, pois a semana quente deve provocar estresse térmico no rebanho.
Nordeste
A semana será quente e ensolarada em praticamente todas a região, com temperaturas máximas na casa de 40 ºC. No interior da Bahia, os termômetros podem chegar a marcar 42 ºC. Situação crítica na região, pois as chuvas estão demorando a retornar de forma bem distribuída e volumosa.
Permanece o risco para focos de incêndio e condição de estresse térmico no gado em confinamento. As condições devem permanecer severas, com chuvas pouco volumosas, até o ano que vem, pois, de acordo com o último relatório do NOAA, o El Niño deve persistir até junho de 2024.
Norte
As chuvas da semana na região continuam concentradas na faixa oeste do Amazonas, Acre e Rondônia, com um volume entre 30 e 50 mm nos próximos dias. Isso contribui para manter a boa umidade do solo.
Segue o tempo mais quente e seco na porção leste do Amazonas, Pará e centro-norte do Tocantins, com temperaturas máximas em torno de 40 ºC, situação que prejudica o início da semeadura das lavouras de primeira safra e potencializa o risco para focos de incêndio na região.
O pecuarista deve ter atenção com o sistema de ventilação do gado em confinamento, pois as máximas podem chegar a 42 ºC no Amazonas, Pará e Tocantins durante toda a semana.
Alguma mudança no tempo deve ocorrer somente entre quinta e sexta-feira, quando temporais podem atingir o sul do Pará e Tocantins, com possibilidade de rajadas de vento acima de 50 km/h e acumulado de chuva variando entre 20 e 30 mm nos dois dias.
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