Defens. Débora Maria e as advogadas Renata e Carla. O promotor Izonildo e o juiz Marcel Henry A sentença do juiz condenando os três acusados de matar e ocultar o cadáver de João Nedina Vargas, 41 anos, o “Paraguaio” na fazenda Taquari realizado nesta quinta-feira (27) na Comarca de Costa Rica foi lida por volta das 20h30, foi o júri mais longo realizado esse ano. Gilmar Cardoso dos Santos, 20 anos foi condenado a 15 anos de reclusão pelo homicídio, e mais um ano e seis meses por ocultação de cadáver e 45 dias multa. O juiz Marcel Henry Batista de Arruda, estabeleceu o regime fechado para cumprimento da pena.
Os acusados foram defendidos pela defensora pública Débora Maria de Souza, e as advogadas, Renatta Silva Venturini e Carla Janaina Barbosa, indicadas pelo magistrado.
Os outros dois, Gilvone Pereira Mendes, 22 anos conhecido pelo apelido de “Didi” e Cláudio de Oliveira, 41 anos foram condenados a cumprir um ano e nove meses de reclusão em regime fechado, e mais 60 dias multa por ocultação de cadáver.
Os três estão presos nas celas da delegacia de Costa Rica onde aguardavam o julgamento. O magistrado determinou que Gilmar seja transferido para um presido para cumprimento da pena. O representante do Ministério Público Izonildo Gonçalves de Assunção Júnior disse ao Hora da Notícia que irá recorrer ao Tribunal de Justiça contra a sentença proferida em favor de Gilvone. Ministério Público: Izonildo usou da palavra por cerca duas de duas horas, cumprimentou as advogadas que estrearam no plenário do júri e conclamou as duas a fazer justiça, ”Aqui temos que fazer Justiça, temos que lutar pelo direito e a verdade”. Ele manifestou a indignação e perplexidade da sociedade de Costa Rica com os crimes bárbaros que tem ocorrido, ”nossa sociedade está perplexa com tantos crimes bárbaros”.
O promotor ao iniciar a acusação comparou o caso ao da menina de onze anos, Monizia da Silva Araujo, assassinada e estuprada pelo tio condenado a 28 anos de reclusão no mês de abri último, mas ressaltou “Esse júri só não é pior por que fiz o da Monizia”.
Argumentou que a vítima João Nedina não tinha família, e ressaltou as contradições dos acusados durante depoimentos, revelou que na cadeia eles estão em celas separadas por um estar ameaçando outro através de bilhetes. Defensora Pública: A defensora Débora durante sua fala cumprimentou o novo Promotor Público, Bolivar Luis da Costa Vieira que acompanhava o júri do plenário e argumentou, “nossa comunidade é carente, as pessoas mais carente muitas vezes chegam aqui no fórum para pedir ajuda quando já passaram por muitas humilhações, eu luto por ética, que está faltando em nossa sociedade”. Ela concluiu afirmando que a população da cidade confia no Ministério Público. Pediu a desqualificação dos acusados por entender que não havia provas da participação dos acusados no crime. Contestou o laudo médico e colocou em duvidas o depoimento das testemunhas por não terem presenciado os fatos. A advogada Renatta, trabalhou na defesa de Gilmar, réu confesso, pediu a diminuição da pena e suspensão das qualificadoras argumentando ser ele réu primário e muito jovem. Já Carla, defendeu a tese de falta de provas contra Cláudio que segundo ela não foram encontradas nos autos. O Crime: O crime aconteceu no dia 06 de dezembro do ano de 2008. Gilvone, Gilmar e Cláudio são acusados de ter desferido vários golpes contra a cabeça de João com um enxadão e ainda usar uma faca para matar a vitíma na fazenda localizada próximo ao rio Taquari. João sofreu traumatismo craniano encefálico em razão das pauladas que recebeu na cabeça. Eles cavaram um buraco e enterram o cadáver para ocultar e tentar impedir a localização pela polícia. No dia 02 de fevereiro de 2009 a equipe de policias chefiada pelo delegado Arivaldo Teixeira encontrou o corpo enterrado no meio de uma a mata em adiantado estado de putrefação depois de prender os autores. Hora da Notícia
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