www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Polícia
08/02/2024 - 08:39
Operação investiga corrupção, transações suspeitas e afasta desembargador
Foto: Divulgação/PF
O desembargador é investigado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) pela decisão que resultou na fuga do narcotraficante Gerson Palermo, condenado a 126 anos de prisão.
 
De acordo com a Receita Federal, “considerando uma possível conduta criminosa, as investigações foram ampliadas, chegando a novos suspeitos, os quais apresentaram indícios de participarem em ações na tentativa de ocultar ou elucidar uma eventual confusão patrimonial”.
 
 
Num organograma, a Receita menciona magistrado, familiares, sócios, laranja e transações suspeitas. Ao todo, são nove mandados de busca em Campo Grande e Bonito. Um dos locais é o gabinete do desembargador, no Tribunal de Justiça. Também aconteceram buscas em escritórios de advogados, que foram acompanhadas por comissão da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil).
 
A operação reúne nove auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal e 46 policiais federais.
 
 
 A nota divulgada pela Receita Federal não cita nomes, mas descreve, literalmente, a decisão que resultou na fuga de Palermo em 2020.
 
“Um indivíduo de alta periculosidade, com vasto envolvimento em crimes como tráfico de drogas, lavagem de capitais e organização criminosa, foi beneficiado por decisão proferida liminarmente, durante período do feriado nacional. Mesmo com extensa ficha criminal, a decisão do magistrado foi pela prisão domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica. Com a revogação da liminar, no dia seguinte, o então beneficiado passou a ter destinado ignorado, sendo considerado foragido”.
 
Em 21 de abril de 2020, ainda no início da pandemia do coronavírus e feriado de Tiradentes, o narcotraficante Gerson Palermo, condenado a mais de 100 anos de prisão, foi enquadrado no grupo de risco para a covid e obteve prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico. A decisão aconteceu durante o plantão do desembargador Divoncir Schreiner Maran.
 
No dia seguinte, 22 de abril, o desembargador Jonas Hass Silva Júnior, relator do processo, revogou a liminar e restabeleceu a prisão. Oito horas após o benefício do regime domiciliar, o chefão do tráfico rompeu a tornozeleira eletrônica e desapareceu. Ele não foi localizado desde então, enquanto o CNJ apura a regularidade da decisão de Divoncir.
 
Aposentadoria – O desembargador está a dois meses de se aposentar porque vai completar 75 anos, idade limite para atuar no Tribunal de Justiça. A aposentadoria será em 7 de abril, um dia depois do seu aniversário.  O TJMS não vai se manifestar sobre a operação. O Campo Grande News não conseguiu contato com o desembargador.

 

    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Câncer amplo, linfoma também está ligado à alimentação
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS