Uma criança de um mês é a primeira vítima de dengue no ano de 2024 em Mato Grosso do Sul. A morte da menina foi confirmada em boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (20) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Conforme os dados divulgados, a menina era moradora de Maracaju e começou a apresentar sintomas no dia 31 de janeiro. A morte ocorreu no dia 5 de fevereiro, mas a confirmação de que foi causada por dengue foi na última sexta-feira (16). Ela não tinha nenhuma comorbidade.
Há ainda dois óbitos em investigação.
Apesar de ser a primeira morte pela doença no ano, Mato Grosso do Sul tem 3.207 casos notificados como suspeitos e 1.040 confirmados de dengue, de 1º de janeiro até 17 de fevereiro.
Considerando apenas a última semana, foram notificados 32 novos casos, o menor número semanal desde o início de 2024.
Com relação ao perfil, dos casos prováveis, a maioria tem idade entre 20 e 29 anos (21,22%), seguido por 30 a 39 anos (17,76%), 10 a 19 anos (14,74%) e 40 a 49 anos (13,71%).
Ainda conforme o boletim epidemiológico, dos 79 municípios do Estado, 15 estão em alta incidência de dengue. É considerada alta incidência quando o município registra acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
Outras 14 cidades estão com média incidência e 45 têm baixa incidência, incluindo Campo Grande.
Não há casos notificados em Inocência, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Sonora e Taquarussu.
Em número de casos, Campo Grande lidera, com 197 confirmações, seguida por Chapadão do Sul (162) e Costa Rica (122). No entanto, em proporção, a incidência é maior em Chapadão do Sul, Sete Quedas, Costa Rica, Tacuru e Paranhos.
Comparado com o ano anterior, o número de casos é baixo na Capital, o que pode ser atribuído as chuvas abaixo da média para o período e a soltura dos chamados wolbitos, que são os mosquitos contaminados com a bactéria wolbachia, que impede que as fêmeas transmitam a dengue e outras doenças aos humanos.
Em todo o ano passado, foram notificados confirmados 41.046 casos de dengue no Estado, com 42 mortes.
Vacina
Neste mês, foi iniciada a vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. Na primeira fase, a Qdenga é aplicada gratuitamente em crianças/adolescentes de 10 a 11 anos. Conforme mais doses forem entregues, adolescentes de 12 a 14 anos também serão receberão a vacina.
Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária deve procurar a vacina na rede particular.
No Estado, 34 municípios receberam doses da vacina nesta primeira fase, incluindo a Capital.
A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.
O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.
Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.
Situação crítica no País
O Brasil atingiu a marca de 113 mortos pela dengue nas sete primeiras semanas de 2024 em meio a escalada histórica da doença. Há ainda 438 óbitos em investigação, de acordo com informações divulgadas nessa segunda-feira (19) pelo Ministério da Saúde.
Até o último dia 17, o país havia registrado 653.656 casos prováveis, alta de 294% em comparação com o mesmo período do 2023, ano em que o país bateu recorde de mortes pela doença.
O atual patamar nunca foi atingido tão rapidamente, segundo dados do ministério. A pasta projeta que o país pode atingir os 4,2 milhões de casos até o fim do ano.
Uma criança de um mês é a primeira vítima de dengue no ano de 2024 em Mato Grosso do Sul. A morte da menina foi confirmada em boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (20) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Conforme os dados divulgados, a menina era moradora de Maracaju e começou a apresentar sintomas no dia 31 de janeiro. A morte ocorreu no dia 5 de fevereiro, mas a confirmação de que foi causada por dengue foi na última sexta-feira (16). Ela não tinha nenhuma comorbidade.
Há ainda dois óbitos em investigação.
Apesar de ser a primeira morte pela doença no ano, Mato Grosso do Sul tem 3.207 casos notificados como suspeitos e 1.040 confirmados de dengue, de 1º de janeiro até 17 de fevereiro.
Considerando apenas a última semana, foram notificados 32 novos casos, o menor número semanal desde o início de 2024.
Com relação ao perfil, dos casos prováveis, a maioria tem idade entre 20 e 29 anos (21,22%), seguido por 30 a 39 anos (17,76%), 10 a 19 anos (14,74%) e 40 a 49 anos (13,71%).
Ainda conforme o boletim epidemiológico, dos 79 municípios do Estado, 15 estão em alta incidência de dengue. É considerada alta incidência quando o município registra acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
Outras 14 cidades estão com média incidência e 45 têm baixa incidência, incluindo Campo Grande.
Não há casos notificados em Inocência, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Sonora e Taquarussu.
Em número de casos, Campo Grande lidera, com 197 confirmações, seguida por Chapadão do Sul (162) e Costa Rica (122). No entanto, em proporção, a incidência é maior em Chapadão do Sul, Sete Quedas, Costa Rica, Tacuru e Paranhos.
Comparado com o ano anterior, o número de casos é baixo na Capital, o que pode ser atribuído as chuvas abaixo da média para o período e a soltura dos chamados wolbitos, que são os mosquitos contaminados com a bactéria wolbachia, que impede que as fêmeas transmitam a dengue e outras doenças aos humanos.
Em todo o ano passado, foram notificados confirmados 41.046 casos de dengue no Estado, com 42 mortes.
Vacina
Neste mês, foi iniciada a vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. Na primeira fase, a Qdenga é aplicada gratuitamente em crianças/adolescentes de 10 a 11 anos. Conforme mais doses forem entregues, adolescentes de 12 a 14 anos também serão receberão a vacina.
Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária deve procurar a vacina na rede particular.
No Estado, 34 municípios receberam doses da vacina nesta primeira fase, incluindo a Capital.
A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.
O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.
Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.
Situação crítica no País
O Brasil atingiu a marca de 113 mortos pela dengue nas sete primeiras semanas de 2024 em meio a escalada histórica da doença. Há ainda 438 óbitos em investigação, de acordo com informações divulgadas nessa segunda-feira (19) pelo Ministério da Saúde.
Até o último dia 17, o país havia registrado 653.656 casos prováveis, alta de 294% em comparação com o mesmo período do 2023, ano em que o país bateu recorde de mortes pela doença.
O atual patamar nunca foi atingido tão rapidamente, segundo dados do ministério. A pasta projeta que o país pode atingir os 4,2 milhões de casos até o fim do ano.
Uma criança de um mês é a primeira vítima de dengue no ano de 2024 em Mato Grosso do Sul. A morte da menina foi confirmada em boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (20) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Conforme os dados divulgados, a menina era moradora de Maracaju e começou a apresentar sintomas no dia 31 de janeiro. A morte ocorreu no dia 5 de fevereiro, mas a confirmação de que foi causada por dengue foi na última sexta-feira (16). Ela não tinha nenhuma comorbidade.
Há ainda dois óbitos em investigação.
Apesar de ser a primeira morte pela doença no ano, Mato Grosso do Sul tem 3.207 casos notificados como suspeitos e 1.040 confirmados de dengue, de 1º de janeiro até 17 de fevereiro.
Considerando apenas a última semana, foram notificados 32 novos casos, o menor número semanal desde o início de 2024.
Com relação ao perfil, dos casos prováveis, a maioria tem idade entre 20 e 29 anos (21,22%), seguido por 30 a 39 anos (17,76%), 10 a 19 anos (14,74%) e 40 a 49 anos (13,71%).
Ainda conforme o boletim epidemiológico, dos 79 municípios do Estado, 15 estão em alta incidência de dengue. É considerada alta incidência quando o município registra acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
Outras 14 cidades estão com média incidência e 45 têm baixa incidência, incluindo Campo Grande.
Não há casos notificados em Inocência, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Sonora e Taquarussu.
Em número de casos, Campo Grande lidera, com 197 confirmações, seguida por Chapadão do Sul (162) e Costa Rica (122). No entanto, em proporção, a incidência é maior em Chapadão do Sul, Sete Quedas, Costa Rica, Tacuru e Paranhos.
Comparado com o ano anterior, o número de casos é baixo na Capital, o que pode ser atribuído as chuvas abaixo da média para o período e a soltura dos chamados wolbitos, que são os mosquitos contaminados com a bactéria wolbachia, que impede que as fêmeas transmitam a dengue e outras doenças aos humanos.
Em todo o ano passado, foram notificados confirmados 41.046 casos de dengue no Estado, com 42 mortes.
Vacina
Neste mês, foi iniciada a vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. Na primeira fase, a Qdenga é aplicada gratuitamente em crianças/adolescentes de 10 a 11 anos. Conforme mais doses forem entregues, adolescentes de 12 a 14 anos também serão receberão a vacina.
Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária deve procurar a vacina na rede particular.
No Estado, 34 municípios receberam doses da vacina nesta primeira fase, incluindo a Capital.
A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.
O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.
Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.
Situação crítica no País
O Brasil atingiu a marca de 113 mortos pela dengue nas sete primeiras semanas de 2024 em meio a escalada histórica da doença. Há ainda 438 óbitos em investigação, de acordo com informações divulgadas nessa segunda-feira (19) pelo Ministério da Saúde.
Até o último dia 17, o país havia registrado 653.656 casos prováveis, alta de 294% em comparação com o mesmo período do 2023, ano em que o país bateu recorde de mortes pela doença.
O atual patamar nunca foi atingido tão rapidamente, segundo dados do ministério. A pasta projeta que o país pode atingir os 4,2 milhões de casos até o fim do ano.
GLAUCEA VACCARI/CORREIO DO ESTADO
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