Foi preso na noite desta quinta-feira, 21, o ex-jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, após a Justiça Federal de Santos acatar a decisão da presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Maria Thereza de Assis Moura, que homologou a decisão do próprio tribunal no julgamento dessa quarta-feira, 20, conforme publicado pelo Estadão.
No documento enviado à Justiça de Santos, a ministra destacou que o pedido da Justiça italiana, para que o jogador cumpra no Brasil a pena, foi deferido pela maioria dos ministros que participaram do julgamento no STJ. Ao todo, foram 11 votos: nove a favor e dois contra.
A Justiça Federal em Santos, no litoral de São Paulo, recebeu o documento por volta das 16h dessa quinta. Horas depois, expediu o mandato de prisão do ex-atleta.
Poucos minutos após a Justiça de Santos expedir o mandato, o ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Luiz Fux rejeitou o pedido de habeas corpus pedido pela defesa do ex-jogador.
O ex-jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, foi preso na noite desta quinta-feira, 21, após a Justiça Federal de Santos acatar a decisão da presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Maria Thereza de Assis Moura, que homologou a decisão do próprio tribunal no julgamento dessa quarta-feira, 20.
No documento enviado à Justiça de Santos, a ministra destacou que o pedido da Justiça italiana, para que o jogador cumpra no Brasil a pena, foi deferido pela maioria dos ministros que participaram do julgamento no STJ. Ao todo, foram 11 votos: nove a favor e dois contra.
A Justiça Federal em Santos, no litoral de São Paulo, recebeu o documento por volta das 16h dessa quinta. Horas depois, expediu o mandato de prisão do ex-atleta.
Poucos minutos após a Justiça de Santos expedir o mandato, o ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Luiz Fux rejeitou o pedido de habeas corpus pedido pela defesa do ex-jogador.
Os trechos divulgados mostram Robinho conversando com o amigo Ricardo Falco sobre a noite do crime, ocorrido em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Eles discutem sobre os depoimentos que deram para a polícia. As gravações trazem descrições explícitas da cena do abuso e linguagem imprópria.
Em uma das gravações, o jogador admite que fez sexo com penetração com a vítima. Anteriormente, o ex-jogador do Santos e da seleção brasileira tinha afirmado que só havia ocorrido sexo oral. O brasileiro e seu amigo Falco foram condenados a nove anos de prisão pelo crime de agressão sexual em grupo. Como voltou para o Brasil, a pena não foi executada.
Além das gravações telefônicas, a polícia italiana instalou um grampo no carro de Robinho e conseguiu captar outras conversas. Para a Justiça italiana, as conversas são “auto acusatório”. As escutas exibem um diálogo entre o jogador e um músico, que tocou naquela noite na boate e avisou ao atleta sobre a investigação.
Procurado pela reportagem em outubro de 2020, o advogado Franco Moretti, que representava Robinho na Itália, reforçou que seu cliente era inocente. O jogador afirmou que toda a relação que teve com a denunciante foi consensual e ressaltou que seu único arrependimento foi ter sido infiel com sua mulher. (Informações do Estadão)
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