O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), membro titular da Constituição e Justiça (CCJ), votou contra a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado como um dos mandantes do assassinado da vereadora Marielle Franco.
Único representante da bancada de Mato Grosso do Sul na Comissão, foi um dos 25 deputados federais que votaram para que Brazão deixe o presídio Federal de Campo Grande.
Chiquinho Brazão é acusado de ter sido um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Veja como votou cada deputado:
Para manter a prisão
Afonso Motta (PDT-RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Alex Manente (CIDADANIA-SP)
Bacelar (PV-BA)
Benes Leocádio (UNIÃO-RN)
Castro Neto (PSD-PI)
Célia Xakriabá (PSOL-MG)
Cezinha Madureira (PSD-SP)
Chico Alencar (PSOL-RJ)
Cobalchini (MDB-SC)
Covatti Filho (PP-RS)
Darci de Matos (PSD-SC)
Def. Stélio Dener (REPUBLICANOS-RR)
Delegada Katarina (PSD-SE)
Diego Coronel (PSD-BA)
Dra. Alessandra H. (MDB-PA)
Duarte Jr. (PSB-MA)
Fausto Pinato (PP-SP)
Flávio Nogueira (PT-PI)
Gilson Daniel (PODE-ES)
Helder Salomão (PT-ES)
José Guimarães (PT-CE)
Juarez Costa (MDB-MT)
Kim Kataguiri (UNIÃO-SP)
Luiz Couto (PT-PB)
Márcio Honaiser (PDT -MA)
Maria Arraes (SOLIDARIEDADE -PE)
Neto Carletto (PP -BA)
Orlando Silva (PCdoB -SP)
Patrus Ananias (PT -MG)
Pedro Campos (PSB -PE)
Rafael Brito (MDB -AL)
Renilce Nicodemos (MDB -PA)
Renildo Calheiros (PCdoB -PE)
Ricardo Ayres (REPUBLICANOS -TO)
Rubens Pereira Jr. (PT -MA)
Toninho Wandscheer (PP -PR)
Waldemar Oliveira (AVANTE -PE)
Welter (PT -PR)
Para que Brazão deixe a prisão:
Bia Kicis (PL-DF)
Cap. Alberto Neto (PL-AM)
Carlos Jordy (PL-RJ)
Chris Tonietto (PL-RJ)
Dani Cunha (UNIÃO-RJ)
Danilo Forte (UNIÃO-CE)
Delegado Bilynskyj (PL-SP)
Delegado Marcelo (UNIÃO-MG)
Delegado Ramagem (PL-RJ)
Del. Éder Mauro (PL-PA)
Domingos Sávio (PL-MG)
Dr. Jaziel (PL-CE)
Felipe Saliba (PRD-MG)
Fernanda Pessôa (UNIÃO-CE)
Julia Zanatta (PL-SC)
José Medeiros (PL-MT)
Lafayette Andrada (REPUBLICANOS-MG)
Marcelo Crivella (REPUBLICANOS-RJ)
Marcos Pollon (PL-MS)
Mauricio Marcon (PODE-RS)
Nicoletti (UNIÃO-RR)
Pedro Aihara (PRD-MG)
Pr.Marco Feliciano (PL-SP)
Rafael Simoes (UNIÃO -MG)
Abstenção
João Leão (PP-BA)
O parlamentar foi preso após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o crime.
Além dele, seu irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foram presos.
Além dele, a Penitenciária Federal de Campo Grande ainda conta com o próprio Ronnie Lessa, que foi quem delatou a participação dos irmãos Brazão no crime. A delação premiada do ex-PM, inclusive, foi toda negociada e feita de dentro da prisão de Campo Grande.
A permanência de Lessa em Campo Grande, que aceitou a delação premiada e contou detalhes do crime, foi justamente ser transferido para uma penitenciária mais próxima da família, que reside no Rio de Janeiro.
A transferência de Lessa, no entanto, ainda não foi confirmada e também ainda não se sabe para qual presídio, uma vez que não há penitenciária federal no estado do Rio de Janeiro. Sendo assim, ele deverá cumprir sua pena em uma instituição estadual.
Voto no Plenário
A decisão seguiu para o plenário, alcançou a maioria e por 277 votos para que a prisão seja mantida, 129 pela soltura de Brazão e 29 abstenções.
Laura Brasil ** Colaborou Daiany Albuquerque
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