Com o período chuvoso e de calor intenso, a Secretaria de Saúde de Costa Rica/MS está intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A campanha unificada tem como objetivo somar esforços para mobilizar a população no combate à dengue em todo o município.
A dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus transmitido por picadas de mosquitos, o principal, o Aedes aegypti. Com o aumento das chuvas e o calor intenso dos últimos dias, há uma alta na proliferação do mosquito, que se reproduz em água parada. É nessa época do ano que o país registra um aumento significativo nos casos de dengue.
Para combater o Aedes aegypti, o coordenador de Combate a Endemias, Naylton Pereira Leite, destaca a importância da participação da comunidade na eliminação dos focos do mosquito em ambientes domésticos, já que 80% desses focos estão dentro das próprias residências. No mês de março de 2024, foram realizadas 6.500 visitas de rotina, 54 visitas em pontos estratégicos e borrifação de 1.120 quarteirões, como complemento ao trabalho de eliminação de focos do mosquito.
Até o final de março de 2024, o município de Costa Rica já havia notificado mais de 720 casos prováveis de dengue, com mais intensidade em bairros, como São Francisco, Residencial Cachoeira, Jardim Afonso, Jardim Buenos Aires, Novo Horizonte, Sonho Meu IV e parte da área central da cidade.
De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Município, os depósitos de água para consumo, como caixas d'água e tambores, são os principais criadouros do mosquito. Vasos, garrafas, calhas, lajes e depósitos naturais, como bromélias, também são locais propícios para a reprodução do Aedes aegypti. Pneus e resíduos passíveis de remoção correspondem a uma pequena parte dos pontos de encontro de larvas.
Os ovos do Aedes aegypti são minúsculos, medindo cerca de 0,5 mm, o que dificulta sua visualização. Eles possuem resistência à seca e podem permanecer viáveis no ambiente por até um ano, até entrarem em contato com a água. A partir desse momento, os ovos eclodem e, em poucos dias, as larvas se transformam em mosquitos adultos. Apesar de terem um ciclo de vida curto, de aproximadamente 45 dias, a fêmea do mosquito pode colocar centenas de ovos durante sua vida.
O supervisor de Combate a Endemias, Samuel Rego Alves, enfatiza que para combater a dengue em Costa Rica, são realizadas ações contínuas de eliminação dos focos in loco e bloqueio total com o uso de inseticida. Somente nesta semana, foram feitos 31 bloqueios domiciliares na cidade. Durante as ações de combate ao mosquito, foram encontrados e eliminados 38 focos de depósitos de água parada em um único imóvel, além de três caminhões com depósitos predominantes, possíveis criadouros retirados de outra residência.
A Secretaria de Saúde também realiza visitas periódicas às escolas e centros de educação infantil, utilizando o teatro de fantoches para alertar as crianças sobre a importância de combater o mosquito transmissor da dengue.
Além das ações de combate ao mosquito, a Secretaria de Saúde destaca a importância da vacinação contra a dengue. Conforme a coordenadora da Vigilância em Saúde, Laura Viviane Gomes de Oliveira Rodrigues, Costa Rica recebeu no primeiro lote, 771 doses da vacina Qdenga, desse total de doses, 728 foram aplicadas no público alvo. Todas as Esfs estão oferecendo a vacinação para crianças e adolescentes, faixa etária entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, onde concentra o maior número de hospitalização por dengue.
O secretário de Saúde, Daniel Rayckson Lemos Santos, ressalta a importância da união de todas as equipes de saúde e da participação da população no combate à dengue. Ele destaca que a colaboração dos moradores de cada imóvel é fundamental para o sucesso das ações de prevenção.
Medidas de prevenção: É importante limpar e verificar regularmente pontos que podem acumular água. Entre as medidas a serem adotadas estão, esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.
A Secretaria de Saúde recomenda que, pelo menos uma vez por semana, seja feita uma faxina para eliminar possíveis focos do Aedes aegypti. A prevenção é a melhor forma de combater a dengue e evitar a proliferação do mosquito transmissor. Com a união de todos, é possível reduzir os casos da doença e garantir a saúde da população.
Fonte:Assessoria de Comunicação / PMCR
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