Na manhã desta terça-feira (16) de abril a Polícia Civil de Costa Rica/MS deflagrou operação para identificar fraudes em medidores de energia em residências e comércios locais. O trabalho dos policias contou com o apoio da empresa de energia elétrica ENERGISA e também da Unidade de Perícias.
A concessionaria de energia informou para a polícia após investigações do Núcleo de Inteligência realizado com dados da concessionária que foram constatadas divergências de informações sobre o consumo de energia. De posse desses dados as equipes de policiais, peritos e técnicos da empresa foram aos até os imóveis para vistoria dos padrões de energia elétrica de mais de seis locais na cidade, nos quais foram constatadas as fraudes pela perícia oficial e os moradores encaminhados à Delegacia de Polícia para os procedimentos previstos em lei.
Os consumidores suspeitos devem responder por estelionato, o furto de energia, o popular “gato” pode configurar crime estabelecido no Código Penal nos artigos 155 com pena prevista de reclusão de um a quatro anos, mais multa, ou no artigo 171, a apena pode chegar a cinco anos de reclusão, mais multa. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestina que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.
O “gato” pode causar prejuízo aos consumidores:
Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado mensalmente aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas, que chegam a 175 milhões de Reais no Mato Grosso do Sul e que encarecem a conta em até 10%, aumento autorizado conforme determinação da agência reguladora do setor, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)
As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica, estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais de 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.
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