O governo de Mato Grosso do Sul projeta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado com o dobro da projeção nacional para este ano. A informação foi revelada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) e pelo secretário de de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.
Para este ano, os estudos do governo indicam um crescimento de 5,82% da economia local, enquanto em nível nacional, a expectativa é que a economia brasileira cresça em torno de 2,5%.
Caso a projeção se mantenha, o Estado deve repetir o mesmo feito do ano passado. Em 2023, equanto o PIB brasileiro cresceu 2,9%, Mato Grosso do Sul teve um crescimento de 6,6%, conforme os estudos do governo.
“O PIB é um indicador de prosperidade econômica e ele tem algumas variáveis”, explica Verruck. Elas são consumo, investimento privado, gasto público, exportações e valor bruto da produção agrícola.
Apesar do impacto negativo do valor da produção agrícola, o estado se mantém bem em outras variáveis.
“Já temos consolidados mais de R$ 109 bilhões em investimentos privados, que são uma grande alavanca de nosso processo de crescimento”, explica. “Também há o consumo e o investimento público, e Mato Grosso do Sul tem o melhor investimento per capita do País”, complementa.
O secretário ainda exalta a balança comercial positiva e outros bons números, como a quarta menor taxa de desocupação do Brasil e a quinta maior renda média. Atualmente, o PIB de Mato Grosso do Sul é de R$ 169 bilhões.
Incentivos
A revelação da nova projeção do PIB do Estado foi feita durante o lançamento do programa “Baixar Impostos para fazer dar certo”, ocasião em que foram anunciados 63 benefícios fiscais em setores como saúde, social, indústria, agronegócio, comércio e infraestrutura.
Somando os benefícios fiscais já vigentes, com os novos confirmados nesta segunda, o Governo do Estado concede R$ 4 bilhões em desonerações (fiscais) no ano. Apenas nesta segunda-feira (29), foram quase R$ 1 bilhão em renúncia fiscal anunciada.
“Fazemos um estudo e avaliação item por item, com critério sobre o gasto público. A sociedade sempre demanda por abaixar impostos e para isto temos que elencar as prioridades e manter o Estado competitivo, dando esta condição a diferentes setores, conhecendo a realidade de cada segmento”, explicou o governador.
EDUARDO MIRANDA E JOÃO GABRIEL VILALBA/CORREIO DO ESTADO
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