"Vinícius, Bola de Ouro!, Vinícius, Bola de Ouro!". Esse foi o grito que ecoou pelo estádio de Wembley, em Londres, na Inglaterra, na noite deste sábado, 1º, quando o craque brasileiro coroou mais uma grande atuação pelo Real Madrid com o gol que fechou a vitória por 2 a 0 contra o Borussia Dortmund e valeu o 15º título da Liga dos Campeões para o time merengue.
A grande temporada de Vini Jr. vai obrigar que os responsáveis pela eleição do Bola de Ouro, realizada pela revista France Football, e o The Best, prêmio da Fifa, reconheçam que ele é o melhor do mundo e ponto. Qualquer coisa diferente disso vai confirmar que a ausência do nome dele nas premiações da temporada passada foi por puro racismo.
Mbappé deve ser anunciado pelo Real Madrid nos próximos dias, mas é bom o craque francês saiba que vai chegar a um time que tem dono e esse dono é Vinicius Júnior. O brasileiro não é mais promessa, é o líder técnico do maior time do mundo. O camisa 7 dribla, marca, luta contra o racismo e dança.
Essa não é a primeira grande temporada de Vini Jr. O atacante está, no mínimo, há dois anos desequilibrando sob o comando de Carlo Ancelotti. Todo esse alto nível em meio a inúmeros ataques racistas. Vini joga y joga, e ainda se tornou líder na importante luta no combate ao racismo.
Na temporada passada, o Instituto Vinícius Júnior venceu o prêmio Sócrates, da Fifa, pelo trabalho social realizado com crianças carentes no Rio de Janeiro. Desta vez, Vini deve voltar ao palco para ser consagrado como melhor jogador do mundo.
A última vez que um brasileiro esteve no topo do mundo foi em 2007, quando Kaká venceu a eleição contra Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. Na ocasião, o meia brilhou pelo Milan, da Itália, que também era comandado por Carlo Ancelotti.
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