O combate ao feminicídio passa a ser encarado de forma integrada com a campanha “Todos por Elas”, uma ação que engloba os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo do Estado. Lançada nesta quarta-feira (7), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes, a campanha surge como uma iniciativa e uma política para erradicar o feminicídio em Mato Grosso do Sul.
Simbolizando a união dos três Poderes no enfrentamento do feminicídio. Na entrada do Centro de Convenções, foram hasteadas três bandeiras da campanha em lugar das bandeiras do Brasil, de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande.
Durante o evento, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), deputado Gerson Claro (PP), destacou a importância da iniciativa e a participação ativa do Legislativo na construção da campanha. “A campanha #TodosPorElas liderada pela desembargadora Jaceguara merece ser parabenizada. Temos o Tribunal de Justiça como protagonista nessa ação, mas com a participação integral do Poder Executivo e do Poder Legislativo. Nós encampamos a ideia e fizemos todo trabalho de mobilização e conscientização”, destacou Gerson.
O Legislativo terá um papel fundamental na aprovação da lei que instituirá a campanha “Todos por Elas pelo Fim do Feminicídio” como política pública de Estado, dedicada ao enfrentamento da violência de gênero e à prevenção e combate ao feminicídio. O termo “todos” reflete a participação conjunta dos três Poderes e o envolvimento de toda a sociedade nesse compromisso coletivo de responsabilidade social.
O compromisso com a campanha foi formalizado pelo Pacto de Compromisso, assinado pelo presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro, pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), desembargador Sérgio Martins, e pela secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza da Silva, que representou o governador Eduardo Riedel. Esse empenho coletivo também foi reforçado no Termo de Adesão de Parcerias Estratégicas, assinado por representantes de diversas instituições, incluindo o Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT/MS), Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul (DPGE-MS) e a ONG Mulheres Quilombolas.
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